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Mais Abraços // Terça-feira 20 Setembro, 2022 // #filhos, #saude, #doencas, #cuidados
Refluxo, gripe, resfriado, bronquite, asma, virose, catapora, caxumba, rubéola, sarampo:
você já deve ter ouvido falar em todas essas doenças — e mais, já deve ter tido, você mesmo, algumas delas em sua infância. Ainda que sejam protegidos e bem assistidos, é impossível blindar eternamente nossas filhas e nossos filhos de contraírem alguma doença.
A seguir, saiba mais sobre as doenças comuns na infância:
No período entre 0 e 6 anos de idade, conhecido como “primeira infância”, o sistema imunológico da criança ainda está em formação. Isso porque, dentro da barriga da mãe, o bebê está protegido de (quase) tudo, mas, ao sair e lidar com o mundo aqui fora, precisa criar o seu próprio batalhão de anticorpos.
Por isso, é ainda mais comum que algumas doenças atinjam mais as crianças do que os adultos. Nós, com o sistema imunológico já fortalecido e formado, estamos mais preparados para lidar com males que eles ainda não estão. E pode ter certeza de que não há nada de errado com o seu filho.
Velha conhecida do público, a virose pode ser causada por qualquer tipo de vírus e, geralmente, ataca os sistemas gastrointestinal ou respiratório — ou ambos. Apesar de ser considerada comum e passível de ser tratada em casa, é sempre bom buscar um médico ou uma médica, que irá orientar os cuidadores a tratarem corretamente os sintomas.
Isso porque a virose pode causar diarreias e vômitos, que podem levar a uma desidratação, ou pode prejudicar o trato respiratório de alguma maneira, o que também não é bom para ninguém, sobretudo para as crianças. Além disso, a presença do ou da especialista é importante porque a virose tem sintomas parecidos com outras doenças, sendo necessário esse olhar capacitado para conseguir diferenciá-las.
A palavra por si só já é bastante ampla. As infecções mais comuns em crianças são aquelas no ouvido ou na garganta. No ouvido, por exemplo, temos as otites, que são infecções crônicas e persistentes que podem ocorrer por excesso de umidade no canal auditivo ou de secreção quando não há higienização correta.
Já na garganta, a infecção pode ser causada por vírus ou bactérias e ataca a laringe e as amígdalas — em alguns casos, demandando até mesmo cirurgia para a retirada desses órgãos. Quando se trata da viral, é mais comum até os 2 anos e sua recorrência costuma ser de até três episódios por ano, como explica esse artigo. O tratamento é relativamente simples, feito com analgésicos comuns, e os sintomas, na maioria dos casos, passam rapidamente.
Já a infecção bacteriana desencadeia um quadro intenso, comum entre os 3 e os 6 anos, e demanda o uso de antibióticos, além de, claro, consulta com especialistas. Principalmente porque o uso excessivo desse tipo de medicamento pode tornar o seu filho ou a sua filha resistente a ele, enfraquecendo o poder de atuação dele.
Por múltiplas causas e com numerosas formas de se manifestar, a alergia é um dos problemas de saúde mais comuns da infância. Produtos de limpeza, alimentação, fatores genéticos e até mesmo o contato com a natureza podem desencadear um quadro alérgico. A notícia ruim é que, para descobrir uma alergia, é preciso, muitas vezes, que ela se manifeste — são poucos os exames prévios que podem identificá-las.
Mas a boa notícia é que elas são tratáveis, pois, além de já existir um extenso conhecimento científico a respeito, elas se manifestam de forma bastante evidente. Portanto, não é algo que passará despercebido. Os sintomas podem ser coceiras e vermelhidão, quando se trata de alergia na pele, ou espirros e fechamento da via nasal, quando é algo respiratório.
Em casos mais severos de alergia infantil, sobretudo os que envolvem alimentos, a alergia pode se manifestar ainda por meio de enjoos e até tonturas. Em uma consulta com um ou uma especialista, ele ou ela irá mapear todo o quadro alérgico possível da criança. Mas lembre-se: podemos desenvolver alergias ao longo da vida e nem todas são possíveis de serem mapeadas até que ocorram pela primeira vez.
Novamente, eles atacam: os vírus. Essas doenças são transmitidas pela saliva e, portanto, pelos aerossóis (pequenas gotículas expelidas de nossa boca enquanto falamos). Levam até 15 dias para irem embora e seu tratamento é focado no alívio dos sintomas e monitoramento de possíveis evoluções ou complicações.
Cada uma delas apresenta suas respectivas marcas, que podem variar de febre, tosse e coriza até manchas no corpo. Mas já existe uma única vacina que pode prevenir o contágio, chamada tetravalente viral, que é aplicada em crianças com 15 meses de idade e que já tenham recebido, anteriormente, a primeira dose da vacina tríplice viral. E mais: a catapora, por exemplo, desencadeia anticorpos suficientes para que aquela criança nunca mais seja contaminada.
Quando falamos de refluxo infantil, não falamos de sistema imunológico. Ele está relacionado ao trato digestivo e é mais comum no primeiro ano de vida do bebê. Seu mecanismo se dá quando o alimento, ao invés de chegar até o estômago e ficar por lá, retorna para o esôfago. Por isso é tão comum em bebês ainda muito pequenos, que só se alimentam de líquidos — daí a importância da observação pós-refeição e de “colocar para arrotar”. Mas, com a introdução de alimentos sólidos, o problema tende a desaparecer.
Vale lembrar que, para todas as doenças citadas neste artigo, existe tratamento e até prevenção. Se proteger o seu filho para sempre é tarefa impossível, manter a calma e procurar bons especialistas é tarefa possível e necessária. Fique de olho, recorra à ajuda médica e respeite o processo natural de amadurecimento do corpo das crianças.
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