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Mais Abraços // Segunda-feira 19 Setembro, 2022 // #filhos, #pais, #cuidado, #emocoes
Muito se fala sobre estresse, um dos principais males da sociedade atual. Trânsito, responsabilidades, falta de contato com a natureza e más condições de descanso são alguns dos vários motivos que podem levar a um estresse extremo. E, para contorná-lo, mais do que paciência, é preciso acompanhamento especializado e mudanças de rotina. Mas precisamos falar também sobre o estresse infantil. Ele é real, potente e — importante! — tem causas diferentes das do estresse que acomete o adulto.
Um estudo recente, realizado por Sheri Madigan, professora associada de psicologia clínica e cadeira de pesquisa canadense em determinantes do desenvolvimento infantil na Universidade de Calgary, trouxe resultados reveladores: estima-se que um em cada quatro adolescentes em todo o mundo esteja experimentando sintomas de depressão clinicamente elevados, enquanto um em cada cinco jovens esteja experimentando sintomas de ansiedade clinicamente elevados. Os dados de depressão e ansiedade infantil e em adolescentes são alarmantes e chamam a atenção de estudiosos por todo o mundo.
Antes que a criança passe a sofrer de depressão ou ansiedade clínica, é possível dar um passo atrás e passar a observar possíveis sinais de estresse em crianças. Confira alguns:
Assim como ocorre com o estresse adulto, não há uma fórmula mágica para a cura. Mas identificar os sinais mencionados anteriormente é o primeiro passo. O segundo, é claro, é legitimá-los. Por não saberem se comunicar de forma coerente ou até mesmo por não terem informações o suficiente para se expressarem, as crianças demonstram estresse de formas menos verbais do que os adultos. E, muitas vezes, quando mães e pais se deparam com algum dos sintomas, podem entendê-lo como birra ou necessidade de descanso. Se ele se apresenta de forma pontual, de fato pode ter sido um episódio isolado. Mas quando se torna frequente, é preciso atenção à saúde mental da criança. Deixe de lado as pré-concepções de falta de educação e olhe com compaixão e seriedade para o seu filho.
Uma vez identificado o estresse, é hora de procurar um ou uma especialista. É esse ou essa profissional que poderá ajudar não só com os sintomas pontuais, mas também a entender, de forma ampla, o que levou aquela criança a se sentir tão em alerta — já que o estresse nada mais é do que um mecanismo natural do corpo humano quando se sente ameaçado.
Distrair e manter a criança ocupada com atividades lúdicas pode ser uma boa saída, sobretudo as que envolvem esporte. Mas cuidado com o excesso para não lotar a agenda de alguém tão pequeno com tantas tarefas e atribuições. Afinal, uma agenda cheia e corrida não é algo que estressa a nós, adultos, também?
Segundo a neuropediatra Paula Girotto, em texto para seu blog, é preciso ainda estar atento às suas próprias atitudes como pai ou mãe. Como você lida com as suas angústias e explosões? Pais e mães mais compreensivos consigo mesmos tendem a dar exemplos melhores, e um ambiente autocompassivo é positivo para a segurança da criança.
Entre algumas causas do estresse infantil, citadas por Paula, estão:
Infelizmente, como tutores, não podemos controlar o mundo ao redor de nossos filhos e nossas filhas. Em algum momento, as crianças serão afetadas por estímulos externos e cabe a nós estarmos atentos para que os estímulos de dentro de casa sejam sempre positivos, além de prestarmos atenção aos sinais que eles e elas podem apresentar. Leve a sério a comunicação com seus pequenos e respire fundo, pois há inúmeras maneiras de contornar esse cenário.
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