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Mais Abraços // Terça-feira 20 Fevereiro, 2024 // #Huggies, #Unicef, #Primeira infância
Ao descobrirem a gravidez, pais, mães e cuidadores passam a ter como prioridade oferecer amor, carinho e todos os cuidados necessários para o bebê. Essas demonstrações genuínas são capazes de criar laços fortes que, naturalmente, resultam em bem-estar e saúde para a criança.
O primeiro mês de vida é ainda mais delicado, já que, segundo o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), este é o período mais vulnerável da vida da criança. Um atendimento de saúde adequado é fundamental para que ela o atravesse bem, porém, em locais onde a renda é menor, o acesso a esse serviço é limitado e a mortalidade neonatal, maior, de acordo com a Organização Mundial da Saúde.
Pensando em garantir que cuidados de saúde cheguem a cada vez mais famílias, o UNICEF, em parceria com Kimberly-Clark e Huggies, criou uma série de ações junto à municípios brasileiros, voltadas a recém-nascidos e crianças de até 6 anos de idade. As iniciativas buscam assegurar que mais bebês possam dar seus primeiros sorrisos, falar as primeiras palavras e viver intensamente suas primeiras aventuras.
A atenção com o bebê deve ser intensificada nos 28 primeiros dias de vida, definido como o período neonatal. Para exemplificar como este é um momento desafiador, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) mostra que, no Brasil, a mortalidade neonatal precoce (bebês com até 7 dias de vida) representa de 60% a 70% de toda a mortalidade infantil.
Por outro lado, grande parte das causas dessa mortalidade elevada é evitável com cuidados pré-natais de qualidade, cuidados qualificados ao nascimento, cuidados pós-natais para a mãe e o bebê e cuidados a recém-nascidos de baixo peso ou com doenças, segundo a OMS.
Além disso, é recomendado manter algumas práticas importantes, como amamentação, contato pele a pele, troca de fralda, proteção térmica (roupas adequadas à temperatura ambiente), higiene do cordão umbilical e da pele, vacinas e exames periódicos.
Infelizmente, nem todas as famílias têm acesso a etapas fundamentais, como o acompanhamento e monitoramento da saúde dos bebês em hospitais e postos de saúde, seja por falta de conhecimento ou por dificuldades financeiras.
As taxas de mortalidade dos recém-nascidos escondem frequentemente variações nos níveis de educação dentro dos países, isto é, bebês cujos pais, mães e cuidadores não possuem ensino fundamental têm quase o dobro do risco de morrer durante o período neonatal se comparado àqueles cujas mães tenham pelo menos o ensino secundário.
Para se ter uma ideia, quando falamos em cuidados com os recém-nascidos, na América Latina e no Caribe, 7 em cada 1.000 crianças não comemoram o primeiro mês de vida, uma taxa que varia de 1,7 em Aruba e 2,3 em Cuba, a 18 na República Dominicana e 32 no Haiti.
Falando do Brasil, segundo o Boletim Epidemiológico de 2021, apesar da redução da taxa de mortalidade em todas as regiões do país, as desigualdades intra e inter-regionais ainda subsistem.
Em 2010, o Brasil registrou uma Taxa de Mortalidade Infantil (TMI) de 16,0 por mil nascidos vivos (NV). Nas regiões Norte e Nordeste eram, respectivamente, 21,0 e 19,1 por mil NV. Esse número de mortes corresponde a bairros com piores condições de vida em relação àqueles de melhores condições.
Estas mortes representam quase metade de todas as mortes registradas no primeiro ano de vida do bebê, e a maioria é de causas evitáveis, como nascimento prematuro, complicações durante o parto ou infecções.
Preocupada com a saúde de milhares de crianças, a Kimberly-Clark, juntamente com Huggies, e o UNICEF acabam de renovar por mais dois anos sua parceria para que mais bebês sobrevivam aos primeiros dias de vida e cresçam saudáveis e com mais acesso a serviços e cuidados necessários.
Uma vez que muitas famílias vivem em zonas rurais e remotas, sem acesso aos processos necessários de monitoramento durante a gravidez, parto ou os primeiros dias de vida da recém-nascidos, aumentam os riscos de mortes neonatais.
A parceria foca ainda em alianças com governos, serviços e profissionais no desenvolvimento de protocolos que garantam a qualidade e a abordagem integral dos cuidados durante a gravidez, o parto e os primeiros dias de vida do bebê.
Entre as campanhas que visam melhorar a qualidade dos serviços e da assistência neonatal, destaca-se o Método Mãe Canguru em hospitais e maternidades da Colômbia e Guatemala, eficaz na redução da mortalidade em bebês prematuros ou com baixo peso ao nascer por meio do contato pele a pele entre a mãe ou o pai e o recém-nascido.
De acordo com as Nações Unidas, até 125 mil vidas de bebês poderiam ser salvas com o Método Canguru. Para bebês nascidos prematuros ou com baixo peso ao nascer, o contato pele a pele precoce e prolongado com um dos pais e amamentação exclusiva são essenciais. A prática pode reduzir a mortalidade infantil em até 40%, a hipotermia em mais de 70% e as infecções graves em 65% para bebês prematuros ou com baixo peso ao nascer.
Durante a campanha Método Mãe Canguru, ainda há ações de capacitação para parteiras, presentes em países como a Colômbia e Guatemala, e profissionais de saúde que atuam diretamente com as famílias e seus bebês, para que possam orientar pais e mães sobre como desenvolver o apego precoce, o vínculo sensível e o desenvolvimento nestes primeiros momentos da vida dos bebês.
O conjunto de ações pretende alcançar 4,5 milhões de bebês, famílias, cuidadores e profissionais de saúde em 15 países da região da América Latina e do Caribe, incluindo Brasil, Argentina, Bolívia, Colômbia, Paraguai e Uruguai.
A Clínica da Família é uma das iniciativas do UNICEF, contando com Huggies como parceira, para a promoção de serviços públicos de excelência para a primeira infância e visa melhorar a qualidade do cuidado das gestantes e crianças até os 6 anos de idade e, após o nascimento, compreende exames, vacinas, teste do pezinho e atendimento odontológico.
A iniciativa conta com assistência técnica, capacitação, monitoramento, acompanhamento da gestação e certificação da melhoria da oferta de serviços e diálogo entre profissionais e famílias para uma melhor comunicação sobre o desenvolvimento das crianças atendidas em Unidades de Atenção Primária à Saúde (UAPS) e Unidades de Educação Infantil.
Diante da realidade de racismo contra crianças, que atinge diariamente a vida de crianças negras e indígenas desde seus primeiros anos de vida, Huggies apoia a estratégia do UNICEF PIA (Primeira Infância Antirracista), promovendo práticas que discutem os impactos da discriminação racial no desenvolvimento infantil.
A capacitação inclui uma campanha digital, materiais informativos gratuitos e oficinas de capacitação de profissionais da educação, saúde e assistência social em oito cidades brasileiras e direcionada para gestantes e crianças negras e indígenas de até 6 anos de idade.
De acordo com o DATASUS de 2021, a proporção de bebês pretos e pardos que nascem de mães que não tiveram pelo menos sete consultas de pré-natal é de 30%; para bebês brancos, 18%. Em relação às crianças indígenas, a taxa de mortalidade infantil (até 1 ano) é o dobro da taxa de mortalidade infantil média brasileira – 23,4 por 1 mil e 11,9 por 1 mil, respectivamente.
Com o propósito de desenvolver um trabalho de sensibilização dos profissionais, a iniciativa é importante para identificar precocemente e notificar casos de racismo, para que haja intervenção e evite novos casos que se tornam prejudiciais para as crianças.
Esse apoio tão essencial é justamente para que as crianças tenham a chance de experimentar uma vida cheia de primeiras vezes: primeiros abraços, sorrisos e aprendizagem. Afinal, todos os bebês devem crescer em um ambiente mais seguro, inclusivo para atingir o seu potencial máximo.
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