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Mais Abraços // Quarta-feira 23 Agosto, 2023 // #bebe, #desenvolvimento
O desenvolvimento do bebê é uma das questões mais importantes relacionadas ao crescimento e, por isso, muitos pais se preocupam em saber com quantos meses o bebê começa a sentar, a engatinhar e a andar – que são alguns dos momentos mais especiais da primeira infância.
Esses marcos podem variar um pouco, dependendo do ritmo do bebê, mas espera-se que ocorram por volta de determinadas idades, listadas pela Sociedade Brasileira de Pediatria.
Entre o segundo e o quarto mês, o bebê começa a ter mais controle do seu corpo, que nos primeiros dias ainda é dominado por movimentos involuntários. Uma das principais mudanças é o controle da cabeça:
Primeiro, eles conseguem levantar a cabeça quando estão de bruços;
Só perto dos três meses eles sustentam completamente a cabeça.
Depois, entre quatro e seis meses, o bebê mexe a cabeça na direção de uma voz ou de um objeto sonoro.
Com cerca de cinco meses, muitos bebês começam a rolar da barriga para as costas e vice-versa. Logo depois, eles se sentam, mas há duas etapas:
A partir dos seis meses, o bebê consegue ficar sentado com apoio;
Só em torno dos oito meses eles conseguem ficar na posição sentado sem nenhum tipo de apoio nas costas.
Provavelmente, será na posição sentado com apoio que o bebê fará a introdução alimentar.
Logo depois que conseguem sentar-se sem apoio, muitos bebês começam a engatinhar. Uma sequência comum é:
Começar a se arrastar ou rastejar aos sete meses;
Conseguir engatinhar de forma eficiente aos oito meses.
Nem todos os bebês, porém, aprendem a engatinhar: alguns começam a andar sem passar por esta fase de desenvolvimento.
Com cerca de nove a dez meses, muitos bebês já ficam em pé, segurando-se em móveis ou paredes. Alguns até começam a andar com essa idade – mas o mais comum é que isso aconteça por volta de um ano de idade, ou um pouco depois.
Aos 12 meses, os bebês já conseguem andar com apoio;
O intervalo para que aprendam a andar sem apoio é entre 10 e 16 meses;
Em média, só aos dois anos as crianças vão correr com desenvoltura.
É importante lembrar que cada bebê tem seu próprio ritmo de desenvolvimento, e não há problema em demorar um pouco mais para começar a andar.
Andadores para bebês são dispositivos projetados para permitir que bebês que ainda não conseguem caminhar sozinhos se movam de forma independente. Consistem em um assento de tecido ou plástico suspenso em um quadro com rodas, permitindo que o pequeno se mova para frente e para trás usando seus pés.
O equipamento é bastante popular em todo mundo. Seu uso, porém, não é recomendado por diversas organizações, incluindo a SBP e o Ministério da Saúde.
É consenso entre os pediatras que o modelo tradicional de andadores, em que a criança caminha sentada, não traz nenhum benefício ao desenvolvimento da criança – e pode até atrapalhar. Além disso, aumenta o risco de acidentes graves, com traumatismo craniano, queimaduras, intoxicações e afogamentos.
Os andadores tradicionais chegaram a ser proibidos no Brasil por meio de uma decisão judicial, em 2013, mas a liminar acabou suspensa. De lá para cá, o equipamento foi tema de alguns projetos de lei no Congresso Nacional. O mais recente é o PL-58/2023, que proíbe a fabricação, venda e utilização de andador infantil em todo o território nacional.
A melhor forma de ajudar os bebês a andarem é deixar que eles se movimentarem livremente em um ambiente seguro, sem riscos de acidente.
O processo de desenvolvimento motor dos bebês acompanha o ritmo natural de cada um deles, mas sabemos também da importância da estimulação precoce.
Dê tempo para seu bebê se movimentar livremente em um ambiente seguro;
Coloque brinquedos em lugares diferentes para seu bebê tentar pegá-los;
Proporcione uma alimentação balanceada;
Brincadeiras de estimulação sensorial, com texturas e sons, também podem ajudar no desenvolvimento motor do bebê.
O acompanhamento do desenvolvimento infantil é feito pelos pediatras e, por isso, se você tiver alguma preocupação, é sempre recomendável conversar com o seu. Uma lista mais detalhada de marcos de desenvolvimento – físicos e psicológicos – pode ser vista na Caderneta da Criança, do Ministério da Saúde, para meninas e meninos.
Quando os bebês ganham mais autonomia através do movimento – seja engatinhando ou dando os primeiros passos – os pais precisam adaptar a casa para as explorações do pequeno.
Os acidentes são a principal causa de morte entre crianças e adolescentes no Brasil, segundo a Sociedade Brasileira de Pediatria. A entidade tem uma série de recomendações para evitá-los – e algumas precisam ser levadas em conta desde os primeiros movimentos das crianças, como:
As tomadas elétricas devem estar protegidas. A fiação deve estar em bom estado e fixada no alto e os fios precisam ficar presos e recolhidos;
As janelas devem ser protegidas por grades ou telas. Se forem do tipo basculante, a abertura deve estar limitada a 10 cm com corrente;
Nenhum móvel deve estar embaixo das janelas para desestimular tentativas de escalada e evitar quedas;
Os móveis devem ter cantos arredondados para evitar lesões e traumas;
As cortinas não devem ter puxadores para evitar enforcamento e circulação;
As escadas devem ter portões ou cancelas (em cima e embaixo) para evitar quedas.
Você também pode conferir dicas para cada cômodo no nosso Guia básico para prevenção de acidentes domésticos com crianças.
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