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Mais Abraços // Terça-feira 30 Janeiro, 2024 // #bebê, #cocô do bebê
Ah, o cocô do bebê! Se você é mãe, pai ou cuidador, não tem como escapar desse tema! Tem que limpar, trocar fralda, cuidar pro pequeno não ficar assado… Às vezes, a vida fica parecendo uma grande “operação de limpeza”.
E sabia que o cocô do bebê pode dizer muito sobre a saúde da criança? Para ajudar, respondemos as principais dúvidas sobre o assunto. Também preparamos um guia rápido que mostra as cores de cocô de bebê e o que significa cada uma.
Veja os detalhes a seguir e lembre-se de fazer a higiene correta dos pequenos após a evacuação.
E agora, será que o cocô do meu bebê está normal? Na frequência esperada? O cocô do recém-nascido é diferente? Vamos à nossa seção de perguntas e respostas sobre as fezes do bebê.
Para começar, as fezes do recém-nascido são diferentes daquelas de um bebê. No cocô do recém-nascido há, por exemplo, o mecônio, que é uma substância viscosa e pegajosa, composta de matéria fecal, muco e células da parede intestinal.
O mecônio é normalmente eliminado nos primeiros dias de vida de um bebê.
Exatamente pela presença do mecônio, cuja cor pode variar de verde escuro a preto esverdeado, dependendo da quantidade de bile presente. Depois de alguns dias, o cocô passa a mudar de cor e fica mais amarelado. As fezes podem variar se o bebê é alimentado exclusivamente com leite materno ou se ingere fórmula.
Sim, é normal que os bebês evacuem com frequência, especialmente quando estão sendo amamentados. Eles têm "um reflexo mais rápido do intestino", explica a pediatra Caroline Peev, coordenadora do pronto-socorro do Sabará Hospital Infantil, em São Paulo,
Sim, também é normal o bebê ficar alguns dias sem fazer cocô. Entretanto, vale ficar atento a outros sinais para saber se está tudo bem com o pequeno.
"O bebê em aleitamento materno pode ficar até 1 semana sem evacuar, desde que consiga mamar normalmente, não esteja irritado ou com a barriga distendida. Para os que usam fórmula, até 4 dias pode ser normal", explica a pediatra.
Segundo Caroline, o cocô do bebê que só mama no peito é amarelo, bastante líquido, logo pode escorrer pelas laterais da fralda, e pode ter alguns grânulos. "Ocasionalmente ele pode ser esverdeado", complementa.
Já as fezes do bebê que toma fórmula mudam um pouco. "A coloração varia de amarelo a verde, com uma consistência um pouco mais firme, mais pastosa ou de mousse", explica a médica.
A introdução alimentar, depois dos seis meses, altera o cocô do bebê. As fezes passam a ser amarronzadas, com restos alimentares, e com um odor bem mais característico.
Embora exista uma associação popular entre o cocô esverdeado e cólicas, a ligação não é obrigatória. Os tons de verde estão dentro da normalidade de cores, e o pequeno também pode ter cólicas e apresentar cocô amarelo, por exemplo.
É verdade que, embora a frequência possa variar bastante, tanto a consistência quanto outras características das fezes podem, sim, indicar problemas.
"Quando temos alergia alimentar, pode ocorrer sangue nas fezes. E quando há infecção intestinal, pode ocorrer muco, diarreia e sangue", diz a pediatra.
Caroline explica que os bebês também podem ter constipação, com dor para evacuar, ferimentos no ânus, hemorróidas, entre outros problemas.
"Já a cólica pode estar associada à falta de evacuação ou à diarreia", comenta a especialista.
Ao longo dos primeiros dias de vida, o recém-nascido faz uma transição do mecônio – que é escuro – para as fezes propriamente ditas, que se tornam amareladas, como já vimos.
Há muitas variações aceitáveis da cor do cocô do bebê, mas ainda assim, em alguns casos, a coloração pode indicar problemas de saúde. Segundo Caroline, algumas alterações no fígado causam coloração branca das fezes, por exemplo.
O Ministério da Saúde conta com uma Caderneta da Criança, que descreve o cocô do bebê. Lá também é apontado que fezes excessivamente claras – quase brancas ou cinzentas – podem significar alguma doença que precisa ser investigada.
Confira nosso reels para entender as fezes do seu pequeno:
Claro, não podemos esquecer que os cocôs precisam ser limpos. Isso deve ser feito o mais breve possível depois da evacuação para evitar assaduras e cuidar da pele delicada dos pequenos. Uma das principais causas da dermatite de fraldas é o contato da pele do bebê com a urina e as fezes.
Para limpar o cocô do bebê, utilize produtos de qualidade e testados. A higiene deve ser feita de forma suave, evitando atritos. O uso de pomadas à base de óxido de zinco também é uma boa prática.
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