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Mais Abraços // Terça-feira 25 Abril, 2023 // #pele do bebê, #assadura, #cuidados
As assaduras dos bebês, também conhecidas como dermatite da fralda, são um tipo de reação inflamatória localizada na pele que está protegida pela fralda. A causa principal é o contato prolongado com urina e fezes.
Esse tipo de condição causa desconforto nos pequenos e preocupação nos pais. Mas a verdade é que o problema – que não costuma ser grave – é bastante comum. "A assadura é a doença cutânea mais frequente na primeira infância", diz Hamilton Robledo, pediatra da Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo.
Segundo a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), até os dois anos, cerca de 25% das crianças – uma em cada quatro – terão esse tipo de problema. Mas calma: nós vamos te mostrar como lidar e evitar as assaduras no seu bebê.
Robledo explica que o contato prolongado com xixi e cocô pode causar uma maceração cutânea, nome que se dá a reação da pele a uma exposição prolongada à umidade, e uma hiperemia, um aumento da quantidade de sangue circulando na região.
Além disso, como as barreiras de proteção da pele do bebê ainda estão em desenvolvimento, isso faz com que eles sejam mais sensíveis e, portanto, fiquem assados.
Vale lembrar que a fricção excessiva durante a higiene na região íntima também pode ocasionar assaduras nos pequenos. Por isso, é fundamental realizar a higienização do bebê com cuidado.
"A assadura leva incômodo e desconforto para o bebê e pode evoluir para infecções tanto fúngicas como por bactérias", diz Robledo. Sendo assim, quando ela aparecer é importante cuidar para que não se agrave.
Depois que a criança deixa a amamentação exclusiva, os hábitos alimentares também são um fator para o aparecimento de assaduras. Alguns alimentos, como frutas cítricas e molhos à base de tomate, podem modificar o pH das enzimas intestinais, alterando também as fezes do bebê. Outras influências da alimentação se dão por conta de alergias e episódios de diarréia, que é um dos maiores fatores de risco para a dermatite na região das fraldas.
Segundo Robledo, existem três tipos de assaduras em bebês:
As dermatites também podem ter três intensidades:
A candidíase é a complicação mais frequente das assaduras, explica o pediatra. "A infecção fúngica geralmente intensifica o processo inflamatório e leva a ulcerações na pele, com a piora da dor ao contato com urina e fezes", diz. "Secundariamente, pode haver infecção bacteriana, com presença de secreção purulenta, febre e queda do estado geral."
Não é nada complicado tratar das assaduras em bebês – e os passos para evitá-la são basicamente os mesmos. "O tratamento consiste em realizar trocas de fraldas mais frequentes, por exemplo, a cada duas horas, tanto de dia como de noite, utilizando pomadas protetoras”, explica Robledo.
Também é indicado evitar fricção excessiva e deixar que a pele da criança fique um tempo exposta ao ar, sem fralda, para que ela perca a umidade.
As pomadas para assaduras são aquelas feitas à base de óxido de zinco. Segundo Robledo, elas podem conter também outras substâncias, como colecalciferol e palmitato de retinol ou lanolina e óleo de amêndoa. Esses cremes formam uma barreira física que protege a pele da umidade e evita o contato com irritantes e servem tanto para o tratamento quanto para a prevenção. Não é necessário que a pomada seja completamente removida entre uma troca e outra – desde que ela esteja em uma área sem resíduos.
O principal é trocar a fralda do bebê sempre que necessário e utilizar pomadas protetoras, para evitar a irritação da pele. A higiene deve ser suave, para não ter atritos na região. Faça a higienização limpar preferencialmente de frente para trás
Também é necessário utilizar fraldas descartáveis superabsorventes e sem fragrâncias. Devemos lembrar que a pele do bebê é delicada, por isso, é importante também que os pais lavem as mãos antes e depois das trocas, e que elas sejam feitas o mais breve possível quando há presença de urina ou fezes.
"A assadura leva incômodo e desconforto para o bebê e pode evoluir para infecções tanto fúngicas como por bactérias", diz Robledo. O pediatra explica que, além do contato com urina e fezes, alguns outros fatores influenciam o aparecimento de assaduras, somados ao fato de "a barreira cutânea ainda estar em desenvolvimento". Entre eles está a mudança de temperatura corporal, o aumento da umidade e a fricção excessiva durante a higiene.
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