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Mais Abraços // Terça-feira 19 Setembro, 2023 // #bebe, #temperatura do bebe
Bebês pequenos não conseguem comunicar se estão sentindo frio ou calor e é comum que pais e mães fiquem confusos se devem colocar mais ou menos roupinhas neles.
E não é para menos, afinal, por seus corpos serem menores e também por algumas outras características fisiológicas, eles percebem as temperaturas de uma forma diferente em comparação com os adultos: sentem mais frio e têm mais dificuldade para manter a temperatura corporal estável.
Mas isso tudo depende também se o dia e o ambiente estão quentes ou gelados. Por outro lado, surge o receio da criança, na realidade, estar com calor diante do excesso de roupas.
A solução para essa questão é sempre ficar de olho nos sinais físicos e comportais dos bebês para entender se eles estão confortáveis ou não. Em alguns casos, a temperatura corporal deles pode, de fato, cair abaixo do normal e, aí, a situação requer mais atenção.
Entenda a seguir como identificar se o bebê está com frio e até mesmo se há uma hipotermia, situação em que é necessário agir rápido para evitar complicações.
O organismo humano possui uma espécie de “termostato natural”, que garante que a temperatura corporal fique sempre na mesma faixa — ao redor dos 36,5 a 37,5ºC. Quando essa medida aumenta demais, estamos diante de uma febre. Se ela abaixa além da conta, acontece a hipotermia.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) considera, para recém-nascidos, temperaturas de 36 a 36.4°C como hipotermia leve; de 32 a 35.9°C ela é considerada moderada; e é severa se estiver abaixo de 32°C.
O Serviço de Saúde do Reino Unido (conhecido em inglês pela sigla NHS) explica que os recém-nascidos têm risco maior de apresentarem uma temperatura corporal mais baixa que o normal e que isso acontece porque seus mecanismos de regulação da temperatura corporal ainda estão em desenvolvimento. A probabilidade de sofrerem com o quadro de hipotermia é ainda maior naqueles que nasceram prematuros ou com baixo peso.
Mães e pais podem fazer observações simples e efetivas, que já serão suficientes para identificar a maioria dos casos de temperatura baixa. A primeira delas é justamente verificar a temperatura do corpo. Isso pode ser feito através do toque pele a pele, especialmente em áreas como as mãos, os pés e o pescoço do bebê. De acordo com a OMS, um dos primeiros sinais de hipotermia é justamente sentir os pés do bebê frios ao toque.
Se essas regiões estiverem mais geladas (ou seja, a temperatura da criança parece estar mais baixa que a temperatura do seu próprio corpo), vale medir a temperatura com o auxílio de um termômetro e agasalhar o bebê.
Se a sensação de frio continuar e a hipotermia avançar, pode acontecer de:
A pele de todo o corpo se tornar fria ao toque;
A criança ficar menos ativa;
Sugar mal durante a mamada;
Surgir um choro fraco e persistente.
Se a hipotermia se tornar grave, a face e extremidades podem ficar vermelhas e brilhantes, o corpo fica edemaciado e a respiração e o ritmo cardíaco se tornam irregulares.
Ações importantes neste momento envolvem agasalhar melhor o bebê e checar a temperatura do ambiente: se o dia estiver frio, é hora de fechar as janelas e outras entradas ou saídas de ar. Caso exista essa possibilidade (e necessidade), também pode ser uma boa ideia ligar aquecedores ou ajustar o termostato da casa. Se a temperatura não melhorar e os sinais de baixa temperatura não passarem, é hora de buscar ajuda médica.
Como mencionado anteriormente, pequenos ajustes no ambiente e no vestuário já serão suficientes para resolver o frio do bebê. Mas e nas situações mais graves, quando há um quadro de hipotermia?
Segundo a OMS, algumas estratégias a serem tomadas são segurar o bebê fazendo contato pele a pele para que ele se aqueça a partir do calor de outra pessoa, cobri-lo com um cobertor quente ou colocar um gorro pré-aquecido em sua cabeça. Essas medidas devem ser mantidas até que a temperatura volte a normal e, caso o bebê se torne letárgico ou surjam outros sintomas de hipotermia, o melhor é ir ao hospital.
Mas, claro, tudo começa com a detecção precoce: ficar atento à temperatura da criança e buscar o médico, caso ela apresente algum sinal contínuo de frio excessivo, ajuda a fazer o diagnóstico precoce e iniciar o tratamento efetivo.
Sim, é possível sentir frio mesmo quando a temperatura corporal sobe e um quadro febril se instala. Em seu site oficial, a pediatra Ana Escobar explica que, quando a febre está subindo, as crianças ficam com as extremidades frias. “A febre tem dois momentos: a subida e a descida da temperatura. Quando a febre está subindo, o corpo precisa produzir calor. Por isso sentimos frio, mãos e pés ficam gelados e dá tremedeira no corpo, que ‘precisa’ esquentar’”, detalha a especialista.
O frio também pode aparecer na etapa seguinte: quando a febre diminui, o bebê sente frio mesmo que a temperatura do ambiente esteja confortável. Isso porque o corpo da criança está “acostumado” a uma temperatura mais alta, devido à febre.
Além disso, a febre também pode causar desidratação, o que pode tornar a pele do recém-nascido mais fria ao toque.
Usar a roupa adequada para cada estação do ano é fundamental para manter a criança bem protegida. Durante os meses de outono e inverno, quando a temperatura costuma cair bastante, usar peças quentes e confortáveis é primordial.
Uma boa ideia é investir em camadas, vestido o bebê com várias roupas leves e confortáveis (em vez de apenas uma peça grossa e pesada). Com isso, é possível ajustar melhor a quantidade de roupa para cada ambiente — em um local externo, como um parque, pode ser necessário vestir várias peças; enquanto em um lugar fechado, como dentro de casa, menos peças serão necessárias.
Essa variação também acontece de acordo com o momento do dia: manhãs e fins de tarde geralmente são mais frios que o meio do dia. Portanto, estar preparado para essas variações evita que o bebê fique com frio.
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