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Mais Abraços // Segunda-feira 17 Julho, 2023 // #bebe, #crosta lactea, #pele do bebe
A chegada de um bebê traz consigo uma imensidão de alegrias e descobertas. No entanto, também é comum que surjam algumas preocupações ao longo dessa jornada. Uma dessas questões que pode causar certa apreensão é a presença da crosta láctea, uma condição comum em recém-nascidos e bebês pequenos.
Também conhecida como dermatite seborreica infantil, a crosta láctea é uma condição comum que afeta a pele dos pequenos. Segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) é uma condição inofensiva e temporária, na qual aparecem cascas grossas amarelas ou marrons na cabeça do bebê.
A SBD destaca que a doença não é contagiosa, não causada por falta de higiene, e não é uma alergia. A crosta láctea pode se espalhar para outras áreas, como as sobrancelhas e as orelhas, e até mesmo a região da fralda, mas não deve ser confundida com o eczema em bebês, também conhecido como dermatite atópica, que é um tipo de alergia crônica.
Embora a crosta láctea possa ser incômoda e esteticamente desagradável, ela não costuma causar desconforto ou coceira ao bebê. No entanto, em alguns casos raros, ela pode se tornar mais intensa e persistente, exigindo cuidados específicos.
A crosta láctea geralmente surge nos primeiros meses de vida e, embora possa causar preocupação nos pais, é importante destacar que é uma condição benigna e temporária. Na maioria dos casos, ela desaparece por conta própria entre os 6 e 12 meses de idade do bebê, à medida que as glândulas sebáceas da pele se regulam.
É importante ressaltar que cada bebê é único, e a gravidade e duração da crosta láctea podem variar. Se você estiver preocupado com a condição do seu bebê ou se a crosta láctea persistir além do período mencionado, é sempre recomendável buscar orientação médica para um diagnóstico adequado e tratamento, se necessário.
Ainda não há uma resposta definitiva para essa pergunta, mas acredita-se que fatores como a produção excessiva de óleo pelas glândulas sebáceas da pele do bebê e uma resposta inadequada do sistema imunológico possam contribuir para o desenvolvimento da crosta láctea.
Além disso, variações hormonais e genéticas também podem influenciar na ocorrência desse desconforto. No entanto, apesar do nome, a crosta láctea não tem qualquer relação com a ingestão de leite ou com a amamentação dos bebês.
Aqui estão algumas possíveis causas da crosta láctea:
Em adultos, a dermatite seborreica é conhecida como caspa, e é uma doença crônica que tem outras causas distintas da crosta láctea. Segundo um documento da Sociedade Brasileira de Pediatria, porém, não há evidência de que as crianças com dermatite seborréica tenham maior probabilidade a ter a doença na idade adulta.
Quando se trata de remover a crosta láctea no bebê, é essencial adotar técnicas seguras e delicadas, evitando causar desconforto ou ferir a pele sensível do pequeno. Não se deve esfregar ou puxar as crostas, pois isso pode levar a irritações e até mesmo ferimentos.
O principal tratamento para a dermatite seborreica em recém-nascidos é aplicação de óleos vegetais, como os de amêndoas ou de coco, nas regiões afetadas. A ação emoliente dessas substâncias amolece a crosta láctea, facilitando a sua remoção com um pente fino ou até mesmo uma escova dos dentes de cerdas macias.
Quando for usar pentes ou escovas, faça movimentos suaves e cuidadosos para soltar as escamas e crostas, sem forçar ou arranhar o couro cabeludo. Lembre-se de que o objetivo é soltar as crostas, não as remover completamente de uma só vez.
Um banho morno e suave também pode ajudar a amolecer as crostas e facilitar sua remoção. Certifique-se de utilizar um shampoo suave e próprio para bebês, evitando produtos agressivos que possam ressecar ainda mais a pele. Durante o banho, você pode massagear delicadamente o couro cabeludo do bebê com as pontas dos dedos para soltar as crostas, sempre com cuidado e sem esfregar com força.
A prevenção da crosta láctea em bebês envolve cuidados suaves e adequados para manter a saúde da pele do seu pequeno. É importante ressaltar que esfregar a área da crosta láctea não é recomendado, pois isso pode irritar ainda mais a pele do bebê, que é muito delicada – confira outras dicas de cuidados com a pele do bebê.
Um ambiente úmido pode favorecer o surgimento da crosta láctea. Certifique-se de secar suavemente a cabeça do bebê após o banho ou após períodos de transpiração excessiva. Utilize uma toalha macia para absorver a umidade e evitar que ela fique acumulada.
Bebês não precisam de produtos capilares complexos ou agressivos. Evite o uso excessivo de shampoos, condicionadores ou outros produtos químicos no couro cabeludo do bebê, pois eles podem ressecar a pele e contribuir para o surgimento da crosta láctea.
O Observatório da Saúde da Criança e do Adolescente da Universidade Federal de Minas Gerais destaca que o tratamento da crosta láctea varia de acordo com o estado em que ela se encontra e podem incluir shampoos específicos, óleo de amêndoas, ou medicamentos, em casos de inflamação do couro cabeludo.
Alguns estudos sugerem que certos componentes na dieta da mãe durante a amamentação podem influenciar o desenvolvimento da crosta láctea. Uma dieta equilibrada e saudável, rica em nutrientes essenciais, pode ajudar a manter a pele do bebê saudável. Caso tenha dúvidas sobre a alimentação, consulte um profissional de saúde ou nutricionista.
Embora a crosta láctea seja geralmente uma condição benigna e temporária, existem situações em que é recomendável buscar ajuda de um especialista. Considere consultar um médico, dermatologista pediátrico ou pediatra nas seguintes situações:
Um profissional de saúde poderá avaliar a condição do bebê e fornecer orientações adicionais, além de recomendar tratamentos específicos, se necessário. Lembre-se de que cada bebê é único e pode ter necessidades individuais. Os cuidados suaves e a atenção aos sinais do seu bebê são essenciais para garantir seu bem-estar e a saúde da pele.
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