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Mais Abraços // Segunda-feira 30 Outubro, 2023 // #bebe, #febre em bebe
“Uma casa com criança precisa sempre contar com um bom termômetro”. A frase da Sociedade de Pediatria de São Paulo resume bem a importância de monitorar a temperatura dos pequenos nos primeiros meses de vida, já que a febre é relativamente comum nessa fase e pode causar apreensão.
Felizmente, na maioria das vezes, o sintoma vai embora sem causar grandes problemas. Para entender quando se preocupar, quais são os cuidados necessários e solucionar dúvidas comuns, como “quantos graus é febre em recém-nascido”, por exemplo, elaboramos o artigo a seguir. Confira!
Nosso corpo possui uma espécie termostato natural. Essa estrutura do sistema nervoso é responsável por regular a temperatura de acordo com uma série de condições internas e externas.
A Associação Nacional pela Gestação, Parto e Maternidade do Reino Unido (NCT, na sigla em inglês), explica que a febre costuma aparecer como uma reação do organismo a algo diferente que está acontecendo.
Uma das causas mais comuns são infecções por vírus e bactérias que afetam o sistema respiratório e digestivo.
Nesses casos, o aumento da temperatura é uma espécie de contra-ataque que estimula o trabalho do sistema imunológico. As células de defesa vão ficar mais ativas para combater o agente invasor antes que ele cause um estrago maior.
É, portanto, de algo positivo: nesses casos, a febre é uma estratégia para expulsar o ser microscópico que está afetando a saúde.
Há casos também em que a febre é um quadro crônico. Ele geralmente está relacionado a infecções que não vão embora (ou são repetidas), ou doenças específicas, como sinusite e tuberculose.
A Sociedade de Pediatria de São Paulo explica que a temperatura é considerada normal em recém-nascidos e bebês até os 37 ºC.
Muitos pais se perguntam se 37.1 é febre em bebê. A resposta é não. Entre 37,2 ºC e 37,8 ºC, a criança é classificada como “bebê febril”. Já a febre passa a ser considerada quando esse número, obtido por meio da medição pelo termômetro, está acima dos 37,8 ºC.
A primeira pista vem do próprio contato com a pele: pais e mães podem colocar as mãos na testa ou na nuca da criança e perceber se essas regiões estão mais quentes que o normal. Mas claro que esse é apenas um indício: é preciso confirmar as impressões iniciais com o auxílio de um termômetro.
Além da própria temperatura, outros sintomas de febre incluem irritação excessiva ou estado de torpor, com baixa atividade e interação.
E, embora os pais se preocupem com a intensidade da febre, números mais altos, acima dos 38 ºC, não são necessariamente mais graves. A sociedade de pediatria esclarece que algumas doenças de menor severidade causam febre elevada, e outras enfermidades graves provocam apenas uma febre mais branda.
Como dito, o recomendado pelas próprias instituições de pediatria é possuir um bom termômetro para monitorar a temperatura das crianças. O ideal é preferir os modelos digitais, amplamente disponíveis em farmácias e outros pontos de venda, uma vez que os termômetros com mercúrio atualmente têm comercialização proibida pela Anvisa.
Na hora de usar o aparelho, leia atentamente o manual de instruções, já que os modos de uso são diversos tanto em relação à manipulação do objeto quanto ao local de uso (que pode variar entre testa, boca e reto, por exemplo).
Existem pelo menos quatro grandes grupos de sinais de alerta, que indicam se a febre pode significar algo mais sério para a saúde do recém-nascido:
Quando um bebê com menos de três meses apresenta temperaturas que estão acima de 38 ºC;
Quando a temperatura da criança diminuiu, mas ela continua irritada, com choro persistente ou muito mole, apática, pouco reativa e sem querer mamar ou beber algum líquido;
Quando a febre vem junto de sintomas persistentes, como dor de cabeça, pele vermelha, dificuldade de dobrar o pescoço, vômitos, confusão mental, irritabilidade, sonolência ou dificuldade para respirar.
É importante procurar o pediatra ou o serviço de emergência do hospital mais próximo de casa se a criança apresentar esses incômodos — ou se a febre não cessa depois de três a quatro horas e ressurge após um ou dois dias.
O profissional de saúde pode fazer alguns exames para descobrir o que está por trás da febre — e iniciar os tratamentos que controlem a doença por trás do sintoma, além de administrar remédios antitérmicos, que ajudam a reduzir a temperatura do corpo.
Existem algumas medidas caseiras que são indicadas e outras que devem ser evitadas. Mães, pais e responsáveis podem:
Colocar compressas mornas molhadas na cabeça do bebê;
Dar banhos mornos (ligeiramente mais frios que a temperatura corporal da criança);
Vestir o bebê com roupas mais leves;
Oferecer bastante líquido, para evitar a desidratação ao repor a perda de líquidos pelo suor.
Mães, pais e responsáveis não devem:
Fazer compressas de álcool no pescoço — o álcool pode ser absorvido pelo corpo e causar intoxicações;
Cobrir a criança com cobertores ou roupas muito quentes — isso só mantém o calor do corpo nas alturas;
Colocar outros objetos e substâncias no corpo da criança, como rodelas de cebola, hamamélis, batatas, moedas e ventosas. Esses métodos não têm nenhuma comprovação científica.
Por fim, um artigo do Hospital Israelita Albert Einstein, de São Paulo, acrescenta que o tratamento da febre também pode ser realizado por meio de medicamentos. A classe dos antitérmicos, que inclui o ibuprofeno e o paracetamol, pode ser administrada em crianças, desde que exista uma recomendação médica para isso.
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