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Mais Abraços // Quarta-feira 10 Janeiro, 2024 // #bebe, #pele do bebe, #pele ressecada
O aumento da exposição ao sol e outros fatores ambientais podem contribuir para deixar todos com a pele ressecada, inclusive os adultos e crianças maiores, mas a pele dos pequenos é ainda mais delicada. Por isso, é essencial compreender as particularidades da pele do bebê ressecada.
A pele dos bebês requer cuidados especiais e o ressecamento cutâneo é uma preocupação comum, principalmente com a mudança das estações. Com a chegada do verão, é comum associar o ressecamento à exposição solar intensa, mas o inverno também pode desencadear problemas na pele dos pequenos, além do uso de produtos de higiene não adequados e até banhos muito quentes!
A pele do bebê, sendo delicada e sensível, está suscetível a diversos fatores que podem desencadear o ressecamento cutâneo. É fundamental compreender essas causas para proporcionar o melhor cuidado possível. Abaixo, exploraremos algumas das principais razões pelas quais a pele do bebê pode ficar ressecada:
A luz solar intensa pode retirar a umidade da pele do bebê, resultando em ressecamento. Por isso, é crucial proteger os pequenos dos raios UV prejudiciais evitando exposição prolongada, especialmente durante as horas mais quentes do dia.
A Sociedade Brasileira de Pediatria não recomenda o uso de filtros solares para bebês menores de seis meses. Entre os 6 meses e os 2 anos, estão indicados os filtros inorgânicos pela menor capacidade de provocar alergias e proteção imediata. Sombrinhas, guarda-sóis, bonés e roupas também devem ser utilizados.
Banhos com água muito quente podem remover os óleos naturais da pele, levando à desidratação. Optar por banhos mornos é uma maneira eficaz de preservar a hidratação da pele do bebê. Segundo a Sociedade Brasileira de Pediatria, a temperatura ideal da água é entre 37°C e 37,5°C, medida preferencialmente com um termômetro.
Embora os banhos sejam essenciais para a higiene, um excesso de banhos pode contribuir para o ressecamento. Limitar a frequência dos banhos, especialmente em climas mais secos, ajuda a manter a integridade da pele. O banho do bebê pode ser diário, mas também pode ser realizado 2 a 3 vezes por semana, segundo a Sociedade Brasileira de Pediatria.
Sabonetes agressivos e perfumados podem conter ingredientes que irritam a pele do bebê, resultando em ressecamento. A recomendação da Sociedade Brasileira de Pediatria é utilizar produtos de limpeza suaves, destinados à pele do bebê, que não alterem significativamente o pH fisiológico ácido da pele. Os sabonetes líquidos infantis sem perfume, e especialmente os syndets (um tipo de detergente sintético que contém menos de 10% de sabonete na composição e pH ideal para pessoas com pele seca) são os mais recomendados.
Tanto o calor intenso quanto o frio cortante podem afetar a pele dos bebês. Em climas extremos, é essencial ajustar os cuidados para proteger a barreira cutânea, utilizando roupas adequadas e mantendo ambientes com temperatura e umidade equilibradas. Por isso, é importante saber como vestir o bebê de acordo com a temperatura.
Tecidos ásperos e roupas inadequadas podem causar atrito na pele do bebê, contribuindo para o ressecamento. O algodão é a melhor opção de tecido para roupas de bebê, no verão ou no inverno, pois permite que a pele dos pequenos respire, ao mesmo tempo em que conserva calor quando necessário e raramente causa alergias.
É melhor não usar amaciantes para lavar roupas de recém-nascidos, pois eles costumam conter produtos químicos que podem causar irritação na pele.
Ao compreender essas causas, os pais e cuidadores podem adotar medidas proativas para prevenir o ressecamento da pele do bebê, implementando práticas como banhos mornos e uso de sabonetes neutros e promovendo assim uma barreira cutânea saudável.
A identificação precoce e a prevenção são passos essenciais para manter a pele do bebê saudável, suave e livre de ressecamento. Aqui estão alguns sinais da pele seca em bebê:
Observar regiões da pele com descamação leve, indicando perda de umidade.
Sentir a textura da pele: há áreas que podem estar mais ásperas do que o normal.
Notar se a pele perdeu a elasticidade natural, o que pode indicar desidratação.
Observar sinais de desconforto ou aumento da sensibilidade na pele.
Para prevenir essa condição, é preciso manter os cuidados que explicamos anteriormente. Ao incorporar essas práticas na rotina de cuidados com o bebê, os pais podem não apenas identificar precocemente os sinais de ressecamento, mas também prevenir o desconforto associado.
Também é bom estar atento a outros sinais, pois a pele seca pode ser um sintoma da dermatite atópica. Conhecida como eczema atópico, essa doença alérgica crônica pode aparecer desde os primeiros meses de vida. A coceira é o principal sintoma, mas também aparecem lesões avermelhadas e descamativas, principalmente na face, nas dobras do braço e nas dobras da perna.
Ao contrário do ressecamento cutâneo comum, a dermatite atópica tem um componente genético – mas os mesmos fatores externos que deixam a pele do bebê ressecada e áspera, como clima seco, exposição excessiva ao sol ou uso inadequado de produtos para a pele, podem contribuir para o surgimento de eczemas.
Segundo a Sociedade Brasileira de Pediatria, a hidratação é uma das principais ferramentas para reduzir a coceira e a inflamação: bem hidratada a pele funciona como um escudo protetor e diminui o número de crises da dermatite atópica.
Ao perceber sinais de ressecamento na pele do bebê, é importante agir prontamente.
As medidas para tratar pele de bebê ressecada e áspera incluem:
Reduzir a frequência de banhos, evitando água muito quente;
Utilizar sabonetes neutros e suaves;
Escolher roupas de algodão para evitar atrito e irritação;
Certificar-se de que produtos de limpeza, como detergentes e amaciantes, não deixem resíduos irritantes nas roupas do bebê.
Se houver suspeita de uma condição mais séria, como eczema, consulte um médico para avaliação e orientação adequada.
Além disso, a utilização de cremes hidratantes é o principal tratamento para a pele ressecada do bebê, além de adotar as medidas que diminuem as causas da irritação.
Segundo a Sociedade Brasileira de Pediatria, os hidratantes podem ser utilizados mesmo no período neonatal, de preferência após o banho, diariamente ou pelo menos três vezes na semana. O órgão destaca que, assim como nos conscientizamos da importância do filtro solar, precisamos reconhecer a importância do creme hidratante para proteger a pele.
Opte por cremes hidratantes específicos para bebês, sem fragrâncias fortes ou ingredientes irritantes. O pediatra pode indicar os produtos mais adequados.
Ao implementar essas práticas de cuidado, os pais podem contribuir para a saúde e conforto da pele do bebê, garantindo que ela permaneça macia, hidratada e protegida contra os efeitos adversos do ressecamento cutâneo.
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