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Mais Abraços // Segunda-feira 12 Agosto, 2024 // #bebe, #doenças respiratórias, #vsr
Você já ouviu falar em VSR? A infecção pelo vírus sincicial respiratório costuma ser mais comum em crianças de até dois anos e acontece com mais frequência no outono e inverno e, como tem sintomas parecidos aos de um resfriado, deve ser prevenido e diagnosticado pois, se não tratado, pode causar doenças mais graves.
Por isso, para que você proteja seu pequeno contra o vírus e evite doenças respiratórias, tiramos todas as dúvidas sobre o que é a infecção, como tratá-la e formas simples de prevenção para incluir na rotina da criança.
Afinal, o que é VSR positivo? O vírus sincicial respiratório é, segundo a Sociedade Brasileira de Imunizações, uma das maiores causas de infecções respiratórias em bebês de até dois anos de idade e é um dos principais vírus associados à bronquiolite (quando há inflamação dos bronquíolos, o que dificulta a chegada do oxigênio aos pulmões) e outras doenças respiratórias, como pneumonia.
A SBIM explica que o vírus VSR é transmitido através de secreções do nariz ou da boca de alguém que está infectado e tem contato direto com a criança. A incubação pode durar no organismo, em média, de quatro a seis dias, no máximo oito dias.
Como contamos, as crianças podem apresentar sintomas bastante parecidos com os de um resfriado comum. Nos casos mais leves, os sintomas do vírus VSR são:
Coriza;
Tosse leve;
Febre;
Mal-estar.
Após um ou dois dias, os sintomas podem se intensificar:
Tosse mais intensa;
Dificuldade para respirar;
Chiado ao expirar;
Dificuldade para mamar e deglutir.
A instituição Massachusetts General Hospital for Children recomenda que, caso note os sintomas mais acentuados na criança, você procure um médico para diagnosticar o VSR. Na consulta, será feito um teste retirando secreção do nariz do seu bebê (no caso de crianças, é feito um exame de sangue) e, se a infecção for confirmada, será iniciado o tratamento.
De acordo com a Sociedade Brasileira de Pediatra, o vírus sincicial respiratório, quando acomete crianças, é a principal causa de bronquiolites (em 75% dos casos) e pneumonias (em até 50% dos casos). E, se ocorrer nos primeiros meses de vida, pode aumentar em até 80% os riscos para sibilância recorrente (chiado no peito), uma das causadoras da asma.
Veja as características destas doenças respiratórias causadas pelos vírus VSR:
Bronquiolite: é uma doença inflamatória que acomete, principalmente, bebês com menos de dois anos de vida. Os sintomas iniciais são coriza, espirros, febre e obstrução nasal que podem se intensificar, por isso é preciso ficar atento e, neste caso, levar a criança ao médico;
Pneumonia: é uma infecção respiratória causada por bactérias, vírus ou fungos que pode levar a complicações sérias. Os sintomas incluem febre alta, tosse persistente, chiado no peito, fadiga, falta de apetite e irritabilidade. É essencial estar atento a esses sinais de alerta e buscar ajuda médica em caso de dificuldade respiratória grave.
O tratamento do VSR, segundo a Fiocruz, pode ser feito em casa com antitérmicos indicados pelo médico para amenizar a febre. Também são recomendadas inalações com soro e a lavagem nasal para facilitar a desobstrução nasal, além de manter a criança hidratada.
Já existem métodos simples, baratos e eficazes que ajudam bastante a desentupir o canal nasal dos pequenos. Aprenda a como limpar nariz de recém-nascido da forma correta para evitar desconfortos na criança.
Caso a criança apresente esforço respiratório, é necessário levá-la ao médico para avaliação. E, se ocorrer insuficiência respiratória, pode haver a necessidade de internação hospitalar e uso de oxigênio por meio de ventilação não-invasiva ou invasiva, tratamento que fornece oxigênio extra aos pulmões quando o nível de oxigênio no sangue está muito baixo.
Por ser um vírus altamente contagioso, é importante adotar algumas práticas para evitar a transmissão. Saiba quais são as principais formas de prevenção contra o vírus VSR indicadas pela Fiocruz e que podem ser adotadas facilmente no dia a dia:
Evitar ambientes fechados e com aglomeração de pessoas;
Manter ambientes com ventilação adequada e, se possível, janelas e portas abertas;
Lavar bem as mãos com sabão ou usar álcool em gel com frequência;
Para as mamães que amamentam, é indicado o uso de máscaras.
Além disso, está disponível no SUS o medicamento Palivizumabe, que ajuda a prevenir as formas graves de infecção pelo vírus VSR.
É indicado para recém-nascidos com até 28 semanas de vida, bebês nos primeiros seis meses de vida, bebês com doença pulmonar crônica da prematuridade e/ou cardiopatia congênita, nascidos com qualquer idade gestacional, nos dois primeiros anos de vida, desde que estejam em tratamento destas condições nos últimos seis meses.
E, por fim, uma boa notícia para as futuras mamães é que, em abril de 2024, foi aprovada no Brasil a vacina contra o vírus VSR, que pode ser aplicada no segundo ou terceiro trimestre de gestação. O intuito é evitar que a mãe transmita o vírus para o filho através da placenta.
O vírus VSR é transmitido com maior intensidade nas estações mais frias do ano, ou seja, outono e inverno. Porém seu impacto sazonal pode variar de acordo com a região que você mora, é o que mostra o boletim da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP):
Norte: fevereiro a junho;
Nordeste: março a julho;
Centro Oeste: março a julho;
Sudeste: março a julho;
Sul: abril a agosto.
Fortalecer as defesas e cuidar do sistema imunológico do bebê é essencial para evitar problemas respiratórios, que podem se complicar e se tornar algo mais sério. Pensando nisso, compartilhamos os principais hábitos para proteger seu bebê, a fim de evitar doenças e preocupações. Ao adotar medidas simples, incluindo alimentação adequada e disciplina de sono, seu pequeno vai crescer forte e saudável. Até a próxima!
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