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Mais Abraços // Terça-feira 17 Outubro, 2023 // #massagem, #bebe
A massagem em bebês é uma prática milenar que não só é gostosa de fazer e receber, como ajuda a aliviar incômodos e aumenta o vínculo entre a criança e os pais.
Atualmente, ela é indicada por diversas instituições de saúde e acumula pesquisas sobre sua eficácia. Mas, claro, demanda certos cuidados e ajustes para evitar problemas indesejados. É preciso, por exemplo, atenção aos movimentos mais indicados para cada situação ou para cada parte do corpo.
Entenda mais sobre a técnica a seguir!
Uma pesquisa feita pela Universidade de São Paulo (USP) compilou os principais benefícios de fazer a massagem em bebê.
Segundo os pesquisadores, os efeitos fisiológicos da prática são:
Estimula o desenvolvimento neurológico;
Facilita o ganho de peso;
Ajuda a aumentar a resistência às doenças;
Auxilia a digestão;
Ajuda a eliminar gases intestinais;
Diminui cólicas intestinais;
Estimula os sentidos, principalmente o tato;
Estimula a circulação sanguínea periférica;
Relaxamento.
Já os efeitos psicomotores incluem:
Facilita a percepção corporal;
Facilita a função motora e a habilidade de coordenação.
Por fim, os efeitos comportamentais são:
Alteração do comportamento e do nível de afetividade e relação com o meio;
Proporciona um maior contato entre os pais e o bebê;
Serve como auxílio em situações de tensão e ansiedade como, por exemplo, em Unidades de Terapia Intensiva (UTI);
Acalma a criança.
Segundo a Associação Americana de Gestação, as etapas para fazer a massagem em bebê são bem simples:
Preparo para a massagem em bebê
Pra começar, monte um ambiente calmo e relaxante. Você pode diminuir a intensidade das luzes do quarto e até colocar uma música tranquila.
Faça algumas respirações e tente relaxar os músculos de seu próprio corpo. Afinal, é importante que você esteja bem para que a massagem seja boa.
Certifique-se de que as suas mãos estão quentes e retire pulseiras, anéis, relógios e outros acessórios que podem ferir a pele do bebê.
Você pode usar algum óleo para massagem. Passe primeiro sempre nas suas mãos, nunca direto na pele do bebê, e tenha certeza de que o produto é hipoalergênico, fabricado para esse fim e está indicado para as peles mais sensíveis das crianças. Se ficar com alguma dúvida, procure sempre um profissional para tirar dúvidas antes de usar qualquer produto.
Massagem nas pernas
Inicie a massagem pelos pés. Faça movimentos firmes, mas sem colocar muita força, e lentos, que vão do calcanhar até a ponta dos dedos.
Lembre-se de sempre apoiar o corpo do bebê com a outra mão, que não está fazendo a massagem naquele momento.
Suba pelas pernas, do tornozelo até as coxas. Você pode, inclusive, massagear as duas pernas ao mesmo tempo, de baixo para cima.
Massagem nos braços, tronco e barriga
Use a ponta dos dedos para fazer movimentos suaves na palma das mãos do bebê. Aos poucos, passe para os braços e o peito.
É importante que todos esses toques sejam leves e suaves — apertões ou fricções fortes podem irritar a pele ou até deixar marquinhas.
Na barriga, faça movimentos circulares — e sempre no sentido horário. Essa é a massagem para cólica no bebê recomendada pelo Hospital Pediátrico de Minnesota, nos Estados Unidos.
Esses movimentos ajudam no trânsito intestinal, portanto, podem ser especialmente benéficos caso o bebê esteja constipado. Eles também ajudam a liberar os gases que podem estar presos no sistema digestivo e causam dor ou incômodo ao recém-nascido.
Rosto, cabeça e costas
Você também pode usar a ponta dos dedos para massagear o rosto da criança. De novo: esses toques precisam ser bem suaves, ok? Você pode passar da testa para as bochechas, até chegar à base do nariz.
Na parte frontal da cabeça, movimentos circulares são uma boa pedida, mas tome cuidado para não massagear a moleira do bebê, porção do crânio que demora alguns meses para fechar após o nascimento.
Para fechar, deite o bebê confortavelmente de barriga para baixo e faça a massagem leve nos ombros e nas costas.
Todo esse processo vai demorar entre 10 e 15 minutos.
Segundo a Associação Americana de Gestação, um bom momento para fazer a massagem é quando o bebê está acordado e ativo. Uma boa ideia é fazer a prática cerca de 30 minutos antes da amamentação ou logo após um banho.
A massagem é contraindicada quando a criança está com muita fome, irritada, chorosa ou logo após a alimentação. Isso porque esses períodos podem dificultar a conexão e tornar a experiência para ambas as partes estressante — o que gera desistências e quebras de rotina das sessões de massagem.
Depois da refeição, a massagem também pode atrapalhar a digestão e até provocar quadros de congestão.
Outra dica dada pelos especialistas é a de sempre manter uma das mãos em contato constante com o corpo do bebê. Esse toque permite que ele se sinta mais seguro e reconfortado.
Nas sessões periódicas de massagem, vale sempre tentar repetir a mesma sequência. Assim, a criança vai se acostumando e sabe o que virá na sequência.
Como diz a associação americana, a massagem em bebê tem tudo a ver com criar conexões e relaxar em conjunto. E, claro, não existe jeito errado de fazê-la — desde que o amor, o carinho (e os toques suaves) estejam sempre presentes.
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