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Mais Abraços // Segunda-feira 11 Setembro, 2023 // #acucar, #sal, #alimentação, #bebê
Apesar de nenhum alimento de origem natural ser ruim para a saúde se consumido de forma equilibrada, sal e açúcar devem entrar na dieta do bebê só depois da idade adequada.
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A nutricionista Fernanda Rabelo, supervisora da área no Hospital Infantil Sabará, em São Paulo, explica que o sal só deve entrar na alimentação do bebê quando ele completar 1 ano, conforme recomendação da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP).
Antes do primeiro aniversário, as refeições da criança podem ser temperadas com alho, cebola e alho-poró, por exemplo. Ervas frescas, como salsinha, cebolinha e alecrim, e especiarias, como cúrcuma e noz-moscada, também são bem-vindas.
Com o sal liberado, a regra é o bom senso – e ela deve servir para a família toda. A recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS) para o consumo de sal é de 5 gramas por dia. No Brasil, consumimos, em média, mais que o dobro: 12 gramas diárias. “É fundamental repensar a quantidade de sal utilizada na alimentação. Em excesso, ele favorece a retenção de líquidos e eleva a pressão arterial, aumentando o risco de doenças cardiovasculares, por exemplo”, explica Rabelo.
Os alimentos ultraprocessados, como bolachas, salgadinhos, macarrão instantâneo e outros são um importante fator desse desequilíbrio na dieta brasileira atual. Se a família cozinhar a maioria das refeições em casa, salgando a comida na panela e não no prato, é fácil manter-se dentro do limite de sal indicado pela OMS.
Cortar completamente o sódio, o mineral presente no sal, também não é o caminho. Ele é um nutriente necessário para a transmissão dos impulsos nervosos e para o funcionamento normal das células. O que ocorre é que o sal não é a sua única fonte. O elemento está presente naturalmente em alimentos como o leite e a carne, assim como em frutas e verduras.
A restrição do açúcar é indicada até os 2 anos de vida do bebê. Mesmo após essa idade, a SBP recomenda oferecer alimentos in natura sem o acréscimo de açúcar.
Se você pensa em adoçar as comidas para o bebê com mel, saiba que seu consumo também não é considerado seguro até os 2 anos. “Ele não deve ser ofertado por dois motivos. Primeiro, pela possibilidade de conter a bactéria clostridium botulinum, que causa botulismo. O segundo motivo é que, por ser muito doce, pode interferir na formação do paladar do bebê”, afirma a nutricionista.
As crianças pequenas tendem a preferir gostos doces e o mel pode levá-las a se recusarem a provar novos sabores. Se quiser acrescentar doçura à dieta do seu filho, as frutas são a melhor opção. Elas contêm açúcares naturais em forma de frutose e glucose, que darão energia e nutrientes ao bebê.
* A especialista consultada sobre esta matéria foi ouvida como fonte jornalística, não se utilizando do espaço para a promoção de qualquer produto ou marca.
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