Conheça os medos mais comuns e supere-os.

Ser mãe é um grande poder que implica uma enorme responsabilidade, por isto é completamente normal que apareçam muitos medos, sobretudo nos primeiros anos do seu bebê. Mas longe de sobrecarregar você, enfrentá-los permitirá que os use a seu favor em benefício da pessoa que você mais quer neste mundo.

Você está, sem dúvida, entrando em um estágio de mudanças onde suas novas responsabilidades, somadas às suas mudanças hormonais após o parto, podem acentuar seu nervosismo, ainda mais se você é mãe pela primeira vez. Mas não é para se preocupar e sim para se ocupar, é por isto que convidamos você a conhecer os medos mais comuns para que possa superá-los e dar ao seu bebê o grande amor que sente por ele.

1. Medo que se afogue durante o sono: É muito importante reforçar as diretrizes de sono seguro, como dormir de costas em seu berço, evitando o uso de aquecedores e sem fumaça de cigarro. Todos estes fatores ajudarão você a minimizar qualquer risco durante o sono.
2. Medo de que o seu leite não seja suficiente: Os pediatras enfatizam que sempre o melhor alimento para o seu bebê é o leite materno e, para produzir a quantidade necessária, no início você deve dar peito a livre demanda (quanto mais sugado, mais leite você produzirá). Também é recomendado descansar com frequência ao longo do dia, beber muita água e cuidar da sua dieta.
3. Medo de ficar doente: Nos primeiros meses, os bebês são mais suscetíveis a infecções, pois apresentam um sistema imunológico mais imaturo. Durante o primeiro mês, é aconselhável manter seu bebê isolado, evitando ir a lugares lotados. Da mesma forma, as vacinas desempenham um papel fundamental neste ponto, pois são um escudo contra muitas doenças.
4. Medo de se machucar por um acidente doméstico: Este medo está sempre presente, o qual você pode diminuir usando cadeiras, berços e móveis adequados para o seu pequen@ e condicionando sua casa para que seu bebê não esteja em contato com superfícies afiadas, fontes de energia ou calor que possam colocá-lo em risco.
5. Medo de deixá-lo com alguém que não seja você: Embora seja uma decisão muito pessoal, as mães em tempo integral estão ficando no passado, por isto é normal que suas múltiplas atividades a impeçam de estar 100% do tempo com seu pequen@. O ideal é procurar alguém de sua confiança e que saiba como cuidar do seu bebê, você pode até contratar uma babá para ajudá-la.
6. Medo de que seu bebê não esteja se desenvolvendo bem: Cada bebê é diferente e, embora haja uma média para cada estágio de crescimento, esteja sempre ciente de que seu pequen@ é único, então você deve manter contato frequente com seu pediatra para que ele a aconselhe, não se deixe levar pelo que você vê na internet ou outras pessoas dizem.
7. Medo de deixar de ter tempo para você: Embora no início, seu bebê absorva grande parte do seu tempo, pouco a pouco a rotina irá se formando, o que lhe permitirá fazer um espaço para você, para se mimar como merece. Tente ser paciente e organizada, nesta vida tudo se pode.
8. Medo de não ser uma boa mãe: Todas nós pensamos que temos o melhor bebê do mundo, mas poucas nos sentimos como a melhor mãe do mundo. Lembre-se de que a chave é o amor, seu carinho será a base para você aprender com seus erros e melhor dia a dia. Uma boa mãe não nasce, é feita.
9. Medo de não criar um vínculo com seu bebê: Esse medo é mais comum em mães com dificuldade de amamentar seu recém-nascido ou mesmo em mães que tiveram uma cesariana. Mas como todo ser humano os laços se fortalecem com o carinho, a atenção e o cuidado; se você der tudo isto a seu pequen@, verá como se unirão muito.
10. Medo de fazer sexo: Contanto que você dê tempo ao seu corpo para se recuperar do parto, logo você vai se divertir novamente. Mesmo muitas mães dizem que o sexo é muito melhor depois de ter um bebê, então não se preocupe.

Os medos podem impedir que você aproveite esse estágio único de sua vida, então não permita, a melhor maneira de combatê-los é se informando, perguntando ao pediatra todas as suas dúvidas e sendo positiva. O amor pode tudo, nunca o perca de vista.