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Mais Abraços // Segunda-feira 13 Novembro, 2023 // #semanas de gravidez, #data de parto
Para os papais e mamães de primeira viagem, pode até parecer estranho o fato de a gestação ser contada em semanas e não em meses, mas essa foi uma forma encontrada pelos especialistas da área para padronizar os protocolos e evitar confusões com meses mais curtos (de 28 ou 30 dias).
Em linhas gerais, o tempo “normal” de uma gestação varia entre 37 e 42 semanas. Se o parto acontece abaixo deste prazo, o bebê vem ao mundo prematuro. Agora, quando a gravidez se aproxima da 41ª ou 42ª semana, é comum que os médicos induzam o nascimento ou façam uma cesárea.
A seguir, você vai entender direitinho como contar as semanas de gravidez e o que acontece em cada uma dessas etapas. Vamos lá?
A primeira regra é usar o padrão de semanas — e abandonar a contagem de dias ou meses — para facilitar a conversa com a equipe de profissionais de saúde.
Segundo o Serviço de Saúde Pública do Reino Unido (NHS, na sigla em inglês), considera-se como o início da gestação o primeiro dia em que a mulher menstruou pela última vez. Essa é mais uma convenção adotada pelos especialistas para facilitar a conta. Naturalmente, a mulher não engravida no primeiro dia da menstruação.
Depois dessa data, é preciso que se comece um novo ciclo de ovulação — e a célula reprodutora feminina ainda precisará ser fecundada pelo espermatozoide para gerar o embrião. Esse processo costuma levar, mais ou menos, 14 dias (ou duas semanas) a partir da última menstruação.
Para facilitar, vamos montar uma “linha do tempo” do processo de engravidar, segundo os protocolos médicos:
Dia 1: primeiro dia da última menstruação;
Dia 14 (pode ser um pouco antes ou um pouco depois, a depender de quanto tempo dura o ciclo menstrual): a mulher ovula;
24 horas após a ovulação, o óvulo é fertilizado pelo espermatozoide — claro, isso pode acontecer alguns dias antes ou depois e depende se a mulher fez sexo sem usar nenhum método contraceptivo nos últimos dias;
Cerca de 5 a 6 dias após a ovulação: o embrião é fixado no revestimento do útero. Esse processo é conhecido como implantação;
A mulher está, então, grávida.
Como é difícil determinar todas essas datas com precisão, convencionou-se então considerar o último dia da menstruação como a data para iniciar a contagem de uma gestação, sendo, portanto, esta a semana 1.
Mas, caso você precise de uma ajudinha a mais, acesse a nossa calculadora gestacional.
Como explicado, o padrão é contar a gravidez em semanas. Mas, se você fizer questão de saber de quantos meses está, basta fazer uma divisão por quatro — lembrando que um mês tem, em média, quatro semanas). Isso permitirá estimar mais ou menos se você está no primeiro, no segundo ou no terceiro trimestre dos nove meses de desenvolvimento do bebê na barriga.
Outra forma segura de estimar o estágio de desenvolvimento do embrião é por meio de um exame chamado ultrassom. A Cleveland Clinic, dos Estados Unidos, explica que esse exame capta imagens do útero e permite fazer cálculos sobre o tamanho do bebê. A partir dessas informações, é possível comparar com o que é esperado para cada período — e determinar se o bebê está na 5ª, 8ª ou 12ª semana de desenvolvimento, por exemplo.
Aliás, as entidades médicas recomendam que a gestante realize a primeira ultrassonografia logo após a 6ª semana desde a última menstruação, idealmente até a 10ª semana. Isso porque o tamanho dos bebês costuma ser bem parecido nesse estágio inicial, o que permite fazer cálculos mais certeiros sobre a idade gestacional.
Alguns sites, como a própria Cleveland Clinic e o NHS, oferecem calculadoras online para fazer essa estimativa de quando o bebê deve nascer. Nelas, basta inserir a data de início da última menstruação e qual o tempo médio de duração do ciclo.
O Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo, pontua que a data provável do parto acontece em média com 40 semanas e 1 dia.
Para calcular quando esse esperado dia deve ocorrer, existe um cálculo conhecido como “regra de Naegele”. Basta somar 7 ao dia que corresponde à última menstruação e subtrair 3 do mês em que o ciclo se encerrou.
Vamos a um exemplo: se a data da última menstruação de uma mulher foi em 19/4 (dezenove de abril), é provável que o bebê nasça ao redor do dia 26 de janeiro do ano seguinte. Afinal, 19 mais 7 é igual a 26. E 4 menos três é igual a 1 (ou mês 1, janeiro, no caso).
Nos casos em que a soma de dias ultrapassa os 31, é preciso “passar” o excedente para o mês seguinte. Vamos a mais um exemplo: se a última menstruação aconteceu em 30/4, o parto provavelmente acontecerá em 6 de fevereiro. Isso porque 30 mais 7 é igual a 37. Passamos, então, os 6 excedentes para o mês seguinte (fevereiro).
Lembrando que essa é apenas uma estimativa muito simples — e é possível que o parto aconteça antes ou depois dessa data, a depender de uma série de condições individuais.
Ela serve justamente para fazer as estimativas iniciais da idade gestacional. Para as mulheres que planejam um bebê, uma boa ideia é manter os registros do ciclo menstrual numa agenda física ou virtual. Também existem aplicativos de celular específicos para acompanhar os períodos de ovulação e fertilidade.
Não há problema algum. Não se cobre de como saber a última data da menstruação. Se a mulher não se lembrar da última vez que menstruou ou tiver ciclos muito irregulares, é possível fazer essas estimativas com a ajuda do ultrassom.
Nesses casos, é ainda mais importante fazer esse exame de imagem logo de cara, ainda durante os dois ou três primeiros meses de gestação.
Mamães e papais, peguem suas calculadoras e os seus aplicativos de celular! Com pequenas operações matemáticas (e o auxílio de um profissional de saúde), fica muito mais fácil acompanhar os estágios de desenvolvimento do bebê na barriga.
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