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Mais Abraços // Terça-feira 4 Janeiro, 2022 // #gravidez, #gestacao, #bebe, #ultrassom, #3D, #2D
Todos os tipos de ultrassom são um procedimento médico simples, que também é conhecido como varredura. Isto envolve ondas de som de alta frequência, transmitidas através do corpo que retornam e, logo são visualizadas em uma tela.
Durante a gravidez, um dispositivo conhecido como transdutor, é utilizado para deslizar ao longo do ventre da mãe enviando ondas de som, através do abdômen e do útero. Estas ondas sonoras retornam sobre o corpo do bebê, em forma de eco e de som, reunidas por um computador, que as converte em imagens. Inclusive, é possível ver os movimentos e os pontapés do bebê. As ondas de som normalmente são de tão alta frequência e tom, que não são perceptíveis para o ouvido humano.
O ultrassom é um procedimento indolor e não invasivo. Entretanto, pode ser um pouco incômodo, já que você pode precisar ter a bexiga cheia se estiver nas primeiras etapas da sua gravidez.
Fazer um ultrassom 3D não é tão diferente de fazer um em 2D. Porém, ainda que os procedimentos sejam muito similares, utilizam tecnologias diferentes para proporcionar imagens diferentes.
Um ultrassom 3D tira milhares de fotos do bebê, para convertê-las em imagens tridimensionais, quase tão claras como uma fotografia real. Estas imagens permitem que você possa ver o seu bebê em três dimensões, ao invés de duas.
Em uma imagem 3D você pode ver profundidade e forma, dando uma clareza não tão evidente em um ultrassom 2D. Isto acontece porque no ultrassom 2D o bebê é visto através dos seus órgãos e tecidos internos, enquanto que em um ultrassom 3D ou 4D, pode ser visto o exterior do seu corpo de uma forma realista. Isto é particularmente claro quando se vê o rosto do bebê e as suas delicadas características.
Nos ultrassons 3D, o transdutor, utilizado para transmitir as ondas sonoras, e o software do computador são mais avançados e complexos. Esta é a razão pela que tendem a ser mais caros e geralmente não estão incluídos na prática obstétrica padrão.
Um ultrassom 2D forma a imagem a partir de “fatias”, permitindo a visão de apenas um plano por vez. As ondas sonoras são enviadas ao bebê e retornam, dando um aspecto bastante plano da superfície do bebê. Já o ultrassom 3D, capta milhares de "fatias" em série, produzindo um volume. Estes enviam as ondas de som em ângulos diferentes, permitindo dar a profundidade característica de uma imagem tridimensional.
Assim que estas imagens são armazenadas e sombreadas pelo computador, podem ser vistas imagens claras e tridimensionais na tela. A largura, altura e comprimento do bebê e dos seus órgãos internos podem ser vistos muito claramente. Em um ultrassom 3D o bebê tem uma forma realista e pode ser visto exatamente como seria se já tivesse nascido, logicamente, um pouco menor.
Os pais precisam confiar menos na sua imaginação com um ultrassom 3D. É uma superposição de todas as imagens 2D, gerando uma imagem clara do bebê, ao invés de uma imagem granulada.
Ainda que seja encantador ver o bebê em uma imagem clara, não há benefícios reais para a saúde, é igual fazer um ultrassom 2D. Desde finais dos anos 90, o ultrassom 3D está disponível e milhares de pais escolheram fazê-lo. As clínicas especializadas em exploração obstétrica proporcionam tecnologia 3D, mas os pais devem pagar para que este procedimento seja realizado.
Os exames incluídos no plano básico de saúde, geralmente, se limitam a ultrassons 2D, devido ao custo adicional da tecnologia 3D.
Fazer um ultrassom 3D exige um alto nível de habilidade e de experiência clínica. Na diferença de um ultrassom 2D para um em 3D, é necessário que o transdutor fique fixo e estável enquanto os ecos de som retornam para logo serem interpretados pelo software. Se você já fez um ultrassom 2D, verá que as imagens são muito diferentes.
Geralmente, é recomendado fazer entre as 26 e 30 semanas de gestação, a não ser que o seu médico faça uma recomendação diferente. Neste momento, há suficiente gordura debaixo da pele para ver o aspecto facial do bebê e não apenas a sua estrutura óssea.
Algumas clínicas afirmam que nas últimas 30 semanas de gestação é mais provável que a pélvis da mãe se interponha na visualização da cabeça do bebê, fazendo um pouco mais difícil o processo. De qualquer forma, isto realmente depende da clínica e dos seus guias de prática.
Um ultrassom 3D tende a ser mais curto que um 2D. Isto se deve a que as imagens são muito claras e podem ser armazenadas no disco rígido do computador, para o seu uso posterior se for necessário. Os médicos tentam terminar o processo em 30 minutos, com o propósito de limitar qualquer efeito secundário sobre o bebê, por causa de uma exposição prolongada às ondas de som.
O que você ver do seu bebê, durante o ultrassom 3D, dependerá da forma em que ele estiver acomodado. Se o seu bebê está olhando para fora e tem suficiente líquido amniótico ao redor do rosto dele, então você terá sorte. Se não for assim, você poderá ver as suas costas, ombros, parte inferior e as extremidades.
Se ao princípio da exploração o seu bebê está longe do transdutor, cruze os dedos para que mude de posição para uma mais clara antes de terminar o processo. Se o seu bebê estiver encolhido com as costas para frente ou tiver as mãos cobrindo o rosto dele, então você não poderá ver muitas das suas características.
Se você tiver peso acumulado em volta da sua cintura, é provável que influencie na clareza da imagem. O médico pode sugerir para você que caminhe um pouco, tome algo frio, que fale com o seu bebê ou massageie suavemente o seu abdômen. Estas estratégias podem ajudar a que o seu bebê mude de posição.
Não há benefícios médicos definidos. Entretanto, se alguma anomalia já tiver sido identificada, um ultrassom 3D pode proporcionar uma melhor visualização do que um 2D. Isto pode ser aplicado a problemas como defeitos cardíacos, lábio leporino ou defeitos do tubo neural, como a espinha bífida. Devido a esta detecção precoce e conscientização, o planejamento do cuidado e a gestão pós-natal pode começar mais cedo. Também pode ajudar os pais a saber o que enfrentarão quando nascer o seu bebê, ao invés de ter que confiar na sua imaginação e nas explicações dos profissionais da saúde.
Alguns pais acham que um ultrassom 3D os ajuda a unir-se mais com o seu bebê, antes do nascimento. Ter uma visão clara do rosto do bebê e das suas características, procurar parecidos com a família, saber o sexo e ser capaz de ver o seu bebê, pode fazer uma grande diferença.
No momento do ultrassom 3D, alguns pais escolhem o nome do seu bebê e acham que esta é uma oportunidade única para construir o vínculo. Porém, outros são felizes de esperar até o seu bebê nascer para se reunir pela primeira vez com ele.
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