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Mais Abraços // Segunda-feira 16 Outubro, 2023 // #gravidez, #bebe, #doencas
Herpes genital na gravidez é uma doença que pode trazer riscos para a saúde do bebê, especialmente no momento do parto. Por isso, é importante ter acompanhamento médico para diagnosticar, tratar e evitar a transmissão.
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A médica Giovanna Sapienza, infectologista do Meniá Centro de Prevenção, em São Paulo, explica os maiores riscos: "O herpes na gravidez pode ser teratogênico, ou seja, pode causar má formação fetal, alteração na pele do bebê ou até, em casos mais graves, provocar aborto", afirma.
De acordo com a especialista, o exame de detecção do herpes genital na gravidez não costuma ser parte da rotina do pré-natal. É preciso informar o médico se você já teve a infecção ou se desenvolver sintomas durante a gestação. "O importante é saber se a paciente já teve contato com herpes ou não. Se a grávida se infectar pela primeira vez com herpes, tem risco de a infecção ser mais forte e passar para o bebê", explica Sapienza.
A doença pode ser assintomática. Quando há sintomas, eles aparecem entre quatro e sete dias após a infecção. A paciente pode desenvolver:
Dor, ardência, ou formigamento na lesão;
Dor de cabeça;
Febre;
Aumento dos gânglios linfáticos.
A detecção precoce do herpes genital é fundamental para preservar a saúde da mãe e do bebê.
A doença pode ser detectada por diversos exames, desde coleta de sangue até o diagnóstico clínico com exame físico. Além de conversar com o médico sobre o histórico da doença, é fundamental incluir o parceiro ou a parceira na testagem.
O maior risco de contaminação está na hora do parto. A doença também pode ser transmitida pela placenta, mas a ocorrência é rara: uma a cada 3,5 mil gestações. "O mais comum é passar no momento do parto, quando se tem lesões na região vaginal. Se as lesões estão ativas, ao passar pelo canal vaginal, o bebê pode se contaminar ", explica Sapienza.
Por isso, a infecção deve ser combatida antes do nascimento. O tratamento é curto e efetivo e inclui as drogas aciclovir ou valaciclovir, medicamentos que não oferecem risco ao bebê, segundo a infectologista. Quando não há tempo de tratar as lesões, é indicado que a mulher se submeta a uma cesárea.
* A especialista consultada sobre esta matéria foi ouvida como fonte jornalística, não se utilizando do espaço para a promoção de qualquer produto ou marca.
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