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Mais Abraços // Segunda-feira 10 Janeiro, 2022 // #gestacao, #hiperemese-gravidica
Enjoo e gravidez são quase sinônimos, especialmente na parte da manhã. Mas se para a maioria das gestantes é algo passageiro e que se resolve por volta da 20ª semana, para 2% das grávidas a história pode não ser bem assim.
Essa é a proporção de gestantes que sofrem com a hiperêmese gravídica, uma complicação rara que consiste em enjoos e vômitos excessivos. A condição faz com que a gestante não consiga se alimentar direito, muitas vezes perdendo peso e necessitando de atendimento hospitalar. Há relatos de grávidas que chegam a vomitar até 50 vezes por dia.
Neste grupo estão algumas famosas, como as apresentadoras Tatá Werneck e Fernanda Lima, que relataram o problema nas redes sociais com bom humor, e também a Princesa da Inglaterra, Kate Middleton.
As êmese são as náuseas e vômitos com os quais a maioria das grávidas têm que lidar no primeiro trimestre. Elas costumam ser causadas pela variação hormonal da gestação, especialmente a elevação rápida dos níveis de progesterona e hCG. A hiperêmese tem a mesma causa, mas a diferença está em como esses hormônios afetam cada gestante.
O diagnóstico começa a partir da observação da própria gestante. Dificuldade para comer ou beber algo sem vomitar em seguida e repetidamente, mais de três episódios de vômito por dia, perda de peso, cansaço excessivo, boca seca e diminuição da urina podem ser sintomas de hiperêmese gravídica. Caso você observe esses sintomas, conte para o profissional que acompanha a sua gravidez.
“A partir do relato da gestante fazemos uma análise clínica para entender o nível da hiperêmese e assim fazermos as recomendações necessárias que em geral são uma mudança na dieta e a prescrição de antieméticos que variam caso a caso” explica a obstetra e especialista em gravidez de risco, Dra. Larissa Cassiano. Durante a análise também é identificado se os sintomas são causados por outros fatores como um distúrbio gastrointestinal pré-existente ou pontual.
Infelizmente não há como prevenir as crises de náuseas e vômitos, mas há como tratá-los. Como a Dra. Larissa pontuou, existem formas diferentes de hiperêmese, por isso é importante o acompanhamento médico. Só a partir dele você saberá se você tem hiperêmese leve, moderada ou severa.
Na maioria dos casos, o tratamento de hiperêmese gravídica consiste em alterações na dieta e indicação de antieméticos ou algum outro medicamento adequado para cada pessoa. Já em casos mais graves, é possível que o profissional indique internação ou visita ao hospital, para que a gestante possa se hidratar e repor eletrólitos de forma venosa.
Além disso, é importante também um acompanhamento psicológico. Como a hiperêmese pode trazer muitos prejuízos à rotina da gestante, há a possibilidade da grávida desenvolver ansiedade ou depressão. Se acompanhada desde o início, ela pode ser orientada para que essas questões sejam logo contornadas.
“Além do mal estar causado pelas náuseas, na maioria dos casos não há riscos para o bebê, nem para a gestante. Mas em algumas formas mais graves de hiperêmese a gestante pode evoluir para uma anemia e o bebê pode ter uma dificuldade no crescimento, especialmente nos casos em que a grávida perde bastante peso”, esclarece a obstetra.
Agora que você já sabe o que é hiperêmese gravídica, se achar que tem algum dos sintomas ou ainda está com dúvidas sobre essa condição, procure o ou a profissional que está te acompanhando para mais informações.
* A especialista consultada sobre esta matéria foi ouvida como fonte jornalística, não se utilizando do espaço para a promoção de qualquer produto ou marca.
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