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Mais Abraços // Quarta-feira 26 Janeiro, 2022 // #gestacao, #pre-natal
Primeiro de tudo, parabéns! Agora começa a jornada da gestação e queremos ajudar você com algumas informações importantes para o seu pré-natal.
Já que seu teste deu positivo, busque atendimento médico para a sua primeira consulta de pré-natal o quanto antes. O ideal é que você comece o acompanhamento da sua gestação antes de completar 17 semanas, mas quanto antes, melhor.
Você pode consultar seu ou sua ginecologista de confiança ou buscar um profissional na unidade de saúde pública que atende a região onde você mora. Na primeira consulta, se você tiver a data da última menstruação, será calculada a idade gestacional do bebê.
Além disso, serão avaliados fatores como idade avançada (acima dos 35 anos), obesidade, pressão alta, diabetes, entre outras questões preexistentes que podem exigir uma atenção maior por tornarem a gestação mais arriscada. Com todas essas informações, o médico ou a médica deve pedir alguns exames para descartar qualquer risco e acompanhar as questões prévias de saúde.
Algumas mulheres têm ciclos menstruais muito irregulares, o que faz com que elas fiquem sem menstruar por muito tempo e, por isso, não desconfiem de uma possível gravidez. Em alguns casos, elas descobrem a gravidez já no meio do segundo trimestre. Nessas circunstâncias, como fazer o pré-natal?
A dificuldade, nessas situações, é identificar a idade gestacional do bebê. Essa idade será estimada de acordo com o tamanho do bebê em exame de ultrassom. O outro desafio é que a gestante precisará fazer uma bateria de exames em menor tempo do que se tivesse descoberto a gestação mais cedo. Fora isso, o restante do pré-natal deve acontecer normalmente pelo tempo que restar de gestação.
Na segunda consulta de pré-natal, o profissional irá traçar uma estratégia para a gestante de acordo com o resultado dos primeiros exames, os quais podem indicar possível diabetes gestacional ou até uma tendência maior à hiperêmese gravídica. A partir daí, a expectativa é que a gestante realize consultas mensais com o médico ou a médica até as 33 semanas de gestação, no início do terceiro trimestre.
Também são feitos os exames de ultrassom de abdômen e transvaginal para garantir que o bebê está se desenvolvendo da maneira e no lugar adequado, dentro do útero, e que não há nenhum risco interno.
No segundo trimestre, que vai da 14ª até a 27ª semana, são feitos os exames de pré-natal rotineiros, como hemograma e curva glicêmica. Nesse período — quando o bebê já está mais desenvolvido —, também são realizados exames como o ultrassom morfológico, o qual identifica possíveis más-formações ou anomalias genéticas, como a que causa a síndrome de Down.
É também no ultrassom morfológico que é possível fazer a sexagem, ou seja, descobrir o sexo da criança. Durante esse trimestre, as consultas também devem ser mensais, mas uma periodicidade diferente pode ser definida conforme o médico ou a médica, caso seja uma gestação de risco.
A partir da 14ª semana, muitos obstetras recomendam também um acompanhamento com uma fisioterapeuta pélvica, que orienta a gestante sobre o preparo do assoalho pélvico para facilitar o parto natural, se esse for o caso.
No terceiro trimestre, reta final da gravidez, que vai da 28ª a 39ª semana, mais alguns exames são repetidos, como o da curva glicêmica e o hemograma. Além deles, é feita uma nova sorologia para identificação de doenças como sífilis, HIV, hepatites B e C e toxoplasmose.
Também pode ser feito um novo exame morfológico ou ultrassom obstétrico para atestar o crescimento do bebê e avaliar os órgãos da criança, agora bem mais maduros.
A partir da 33ª semana, a periodicidade das consultas passa a ser quinzenal. E a partir da 36ª, semanal até o momento do parto, que deve acontecer em torno da 40ª semana.
Caso a gestante tenha o fator RH sanguíneo negativo e o parceiro positivo, já após a primeira consulta, ela deve fazer o exame de Coombs, para descobrir se há compatibilidade sanguínea com o bebê. Caso não haja, o exame deverá ser repetido mensalmente para que o médico possa avaliar o andamento da gestação.
A principal complicação nesse caso, segundo a ginecologista e obstetra Mariana Prado, é a anemia fetal. “O corpo materno vai ‘consumindo’ o sangue do bebê até ele ficar anêmico, porque as células são incompatíveis e entram em combate”, explica.
Mas essa complicação pode ser revertida com a aplicação da imunoglobulina anti-D entre a 28ª e a 34ª semana de gestação. E a segunda dose dessa vacina é aplicada até 72 horas após o parto.
O acompanhamento pré-natal é importante para monitorar a saúde tanto da gestante quanto do bebê, com o objetivo de reduzir o número de letalidade de grávidas e de recém-nascidos. Por isso, o recomendado é que toda gestante faça pelo menos seis consultas de pré-natal antes do parto. Então, se você fez o teste e descobriu sua gravidez, essa é a hora de ir falar com o seu médico ou a sua médica de confiança.
* A especialista consultada sobre esta matéria foi ouvida como fonte jornalística, não se utilizando do espaço para a promoção de qualquer produto ou marca.
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