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Mais Abraços // Segunda-feira 26 Fevereiro, 2024 // #gravidez, #bebe acima do umbigo
Entre as muitas incógnitas que permeiam a gravidez, uma pergunta se destaca: com quantas semanas o bebê fica acima do umbigo? Essa questão não é apenas médica. Embora tenha importância na saúde do bebê, esse momento também marca uma transformação na percepção materna, que passa a sentir os movimentos do pequeno.
Com o bebê agora mais próximo da superfície abdominal, as sensações de movimento fetal tornam-se mais intensas e frequentes, um vínculo palpável entre mãe e filho que se fortalece a cada chute, rolamento e espreguiçada. Por trás desse fenômeno está um processo fisiológico no qual tanto o útero quanto o feto desempenham papéis essenciais.
A altura uterina durante a gravidez indica o crescimento do útero e do feto. A medida é feita da sínfise púbica, a articulação que liga os dois ossos pélvicos, até o fundo uterino, e sua relação com a estatura fetal foi proposta por um médico norte-americano em 1906, e por isso também é conhecida como "Regra de MacDonald". O Ministério da Saúde recomenda no Manual de Assistência Pré-Natal que este método seja aplicado a todas as gestantes
Antes disso, desde o século 18, a relação da altura uterina com pontos de referência do abdômen materno é utilizada para diagnosticar e investigar a gravidez. Hoje em dia, embora a distância da sínfise púbica e do umbigo possa variar bastante entre as mulheres, é aceito que o útero atinge a altura do umbigo por volta das 20 semanas.
Isto é: no final do quinto mês, esse parâmetro atinge um ponto de referência: o bebê passa a se "posicionar acima do umbigo".
Esse marco é importante para muitas futuras mães, pois com o bebê agora mais próximo da superfície abdominal, elas começam a sentir os movimentos do feto de maneira mais intensa e perceptível. Chutes, socos e voltas do bebê tornam-se mais frequentes e palpáveis, criando um vínculo ainda mais forte entre mãe e filho.
Sentir o bebê se posicionar acima do umbigo é um momento importante para as mães, marcando uma nova fase na gestação – e é importante também compartilhar com o parceiro a emoção de sentir os primeiros chutes.
Por volta das 20 semanas, ocorre um deslocamento do útero para cima, impulsionando o bebê para uma posição mais elevada na barriga da mãe. O órgão continua se elevando até o fim da gravidez – por volta da 36ª semana, atinge a extremidade inferior da cavidade torácica –, embora na reta final possa abaixar um pouco.
A altura uterina normalmente é medida por profissionais da saúde utilizando uma fita métrica. Mas uma das maneiras mais tangíveis de perceber que o bebê está acima do umbigo é através das sensações de movimento fetal – neste momento, no final do quinto mês, que os movimentos ficam mais intensos e você os percebe bem, segundo a Caderneta da Gestante, do Ministério da Saúde.
Esses movimentos podem ser sentidos não apenas como pequenos tremores ou vibrações, mas também como empurrões mais pronunciados.
Nesse estágio da gestação, o bebê já está bastante ativo dentro do útero. Ele pode abrir e fechar as mãos, chupar o polegar, fazer movimentos de natação e até mesmo ter períodos de sono e vigília. Essas atividades fetais contribuem para as sensações vívidas que a mãe experimenta à medida que o bebê fica acima do umbigo.
A medida da altura uterina não é a mesma para todas as mulheres. Também por isso, o acompanhamento é feito com gráficos de curva, que incluem diferentes percentiles a para dar conta dessa diversidade, assim como no crescimento das crianças. Alguns dos fatores que podem influenciar na altura do bebê na barriga incluem:
Posição do bebê e posição uterina: A posição em que o bebê se encontra dentro do útero pode afetar a altura uterina. Bebês que estão posicionados mais para cima ou para baixo podem fazer com que o útero se estenda de maneira diferente.
Anatomia e formato do útero materno: Algumas mulheres têm úteros mais longos ou curtos, mais estreitos ou mais largos, o que pode influenciar a altura uterina e a maneira como o bebê se posiciona dentro dele.
Número de gestações anteriores: Mulheres que já tiveram gestações anteriores podem ter uma altura uterina diferente em comparação com mulheres que estão grávidas pela primeira vez. Isso pode ser devido à elasticidade do útero e dos músculos abdominais que podem ter sido alterados por gestações anteriores.
Tamanho e crescimento do bebê: O tamanho e o ritmo de crescimento do bebê podem influenciar diretamente a altura do útero. Bebês maiores podem ocupar mais espaço dentro do útero e fazer com que o útero se estenda mais cedo ou mais rapidamente do que bebês menores.
Fatores genéticos e hereditários: Alguns aspectos da altura uterina podem ter uma predisposição genética. Mulheres com mães ou avós que tiveram gestações com altura uterina específica podem apresentar padrões semelhantes.
Cada gravidez é única e, portanto, a altura do bebê no útero pode variar de mulher para mulher. Embora existam alguns parâmetros de referência, é essencial o acompanhamento médico durante toda a gestação para monitorar o crescimento fetal e garantir o bem-estar da mãe e do bebê. O médico obstetra é capaz de identificar qualquer variação significativa na altura uterina e tomar as medidas necessárias para garantir uma gestação saudável.
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