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Mais Abraços // Segunda-feira 10 Janeiro, 2022 // #diabetes-gestacional, #diabetes, #gestacao, #gestantes
Você já ouviu falar em diabetes gestacional? A condição é exclusiva da gestação, pode ocorrer mesmo em gestantes que não têm histórico de diabetes e costuma aparecer perto do terceiro trimestre de gravidez. A boa notícia é que na maioria dos casos ela pode ser tratada sem o uso de remédios e é transitória, desaparecendo no momento do parto ou um pouco depois.
A obstetra e especialista em gravidez de risco, Dra. Larissa Cassiano, explica que durante a gravidez os hormônios produzidos pela placenta diminuem a efetividade da insulina em reduzir a glicose do sangue, para que o bebê receba mais nutrientes. Por isso, as gestantes precisam produzir mais insulina que o habitual para controlar seus níveis de açúcar no sangue. O organismo de algumas gestantes pode não conseguir equilibrar a necessidade de insulina e seus níveis de glicemia, podendo ter diabetes mellitus durante a gestação.
Mesmo que toda grávida esteja suscetível a desenvolver o problema, existem alguns fatores de risco para diabetes gestacional. Segundo a Dra. Larissa, gestantes muito jovens ou em idade mais avançada, com sobrepeso ou obesidade, ou que estejam gestando multiplos são algumas das que têm mais propensão à diabetes gestacional e precisam ficar mais atentas.
Os principais sintomas de diabetes gestacional são: cansaço excessivo, boca seca, sede e ganho excessivo de peso. No entanto, a maioria das gestantes não apresenta sintomas.
Por isso, o diagnóstico é feito nas consultas de rotina do pré-natal e com análise de exames laboratoriais. Logo na primeira consulta, o ou a obstetra deve pedir um exame de dosagem da sua glicemia. A partir dele já é possível ter um indicativo de diabetes gestacional e algumas medidas de prevenção e tratamento já podem ser tomadas.
No entanto, em geral o diagnóstico de diabetes gestacional só é confirmado entre a 24ª e 28ª semana, quando a gestante faz o exame de curva glicêmica que vai atestar se de fato ela desenvolveu ou não a condição.
Tem! E na maioria das vezes, o tratamento da diabetes gestacional não é medicamentoso. A condição pode ser controlada com alimentação equilibrada e rotina constante de exercícios físicos, por isso se recomenda o apoio de nutricionista, endocrinologista e um profissional de educação física. Em alguns casos é preciso fazer uso de medicamento — seu médico ou médica poderá analisar qual a melhor alternativa e indicar o remédio mais adequado e seguro para você e para o bebê.
Ainda que não exista prevenção contra a diabetes gestacional, já que é uma resposta do organismo, alguns hábitos podem ajudar a reduzir os riscos, como manter uma alimentação balanceada em nutrientes e praticar exercícios físicos com frequência.
“Os riscos para a gestante em geral são um possível ganho excessivo de peso, que pode gerar desconforto físico e emocional. Já para o bebê existe um risco de ele ter um crescimento excessivo, aumentando a propensão a inchaço e por consequência de parto prematuro. Mas é bom lembrar que na maioria dos casos, com o acompanhamento correto e tratamento, os riscos da diabetes gestacional são minimizados e facilmente contornados”, explica a Dra. Larissa. Há ainda a possibilidade da diabetes persistir após a gravidez, caso a condição não seja tratada adequadamente durante a gestação.
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* A especialista consultada sobre esta matéria foi ouvida como fonte jornalística, não se utilizando do espaço para a promoção de qualquer produto ou marca.
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