Menina ou menino? Mitos e verdades para descobrir o sexo do bebê

Para mamães e papais que desejam saber, antes do parto, se terão menina ou menino, a medicina oferece dois tipos de teste. São as únicas formas comprovadas de desvendar o sexo do bebê. Ainda assim, o dia a dia de uma grávida inclui uma infinidade de palpites não fundamentados na ciência. 

Mas como saber se o bebê é menino ou menina? Se você está passando por essa ansiedade gostosa, hoje discutir os mitos e verdades na tentativa de descobrir o sexo do bebê. Confira os métodos comprovados, exames científicos e outros mitos populares.  

Como saber o sexo do bebê: métodos tradicionais e comprovados 

Com o avanço da tecnologia, hoje, felizmente já existem exames médicos específicos e confiáveis para saber o sexo do bebê de forma garantida e que são realizados nas fases mais avançadas da gestação.  

É o que conta o ginecologista e obstetra Ricardo Tedesco: “Só é possível saber o sexo do bebê por meio de dois exames, o ultrassom ou a sexagem fetal”.  

Saiba como eles funcionam: 

• Ultrassom morfológico: realizado na 16ª semana de gestação a partir da análise do tubérculo genital (estrutura de formação do órgão genital). Nele, se a posição do feto permitir, o médico visualiza a anatomia do bebê e descobre o sexo a partir das imagens; 

• Sexagem fetal: pode ser feito a partir da 5ª semana de gestação (mas é mais preciso a partir da 8ª semana). O médico identifica fragmentos do DNA do feto na corrente sanguínea da mãe. O exame tenta identificar um gene marcador genético do cromossomo masculino (SRY). Se não houver evidência desse cromossomo, o bebê será do sexo feminino." 

Mitos populares sobre o sexo do bebê 

Além dos exames tradicionais, os casais costumam se divertir bastante com a família e os amigos tentando adivinhar o sexo do bebê de acordo com algumas crendices populares. A seguir, conheça os mitos mais comuns que prometem revelar se é uma gestação de menina ou menino. 

1. Formato da barriga indica o sexo?

Outro mito popular para tentar descobrir se é menino ou menina é o formato da barriga na gravidez. Quando a característica em foco for sua barriga, os adivinhos de plantão dirão que se parecer caída, você terá um menino. Agora, se estiver apontada para frente, virá uma menina.  

O curioso é que essa teoria não considera a estrutura do corpo materno, já que cada mulher tem um biotipo diferente e, por isso, podem desenvolver formatos de barrigas diferentes.   

2. Linha nigra e a previsão do sexo 

Algumas pessoas dirão que uma das maneiras de saber se é menino ou menina é, caso a linha nigra (traço vertical escuro que se forma na parte central da barriga) se estenda do umbigo até o osso púbico, você pode estar esperando uma menina.  

Do contrário, ou seja, caso ela se projete para cima do umbigo, o mais provável é que seja um menino. 

A verdade é que esta teoria criada sobre a linha nigra não passa de um mito, já que trata-se apenas de um dos muitos efeitos dos hormônios da gravidez no corpo da mulher. 

3. Pele ressecada ou macia

Se você se queixar de que sua pele está ressecada, é provável que ouça como resposta que a causa é o sexo do seu bebê, um menino. Se estiver com a pele macia, no entanto, dirão que isso se deve ao feto ser uma menina. 

4. Desejos alimentares revelam se é menino ou menina?

Há quem diga que, se você anda enchendo o carrinho do supermercado com carne, peixe, queijo, laticínios e proteínas animais, um menino vem aí. Agora, se suas preferências giram em torno de doces, sucos e frutas, então, é uma menina. 

5. Ritmo cardíaco do bebê

Esta é uma das crendices mais antigas quando se trata de saber o sexo do bebê. Segundo este mito, se a frequência cardíaca do bebê for de mais de 140 batimentos por minuto (bpm), você terá uma menina. Agora, se a frequência for mais lenta (inferior a 140 bpm), é provável que seja um menino. 

Ao ouvir isso, só tenha certeza de que qualquer frequência cardíaca fetal entre 120 bpm e 160 bpm é normal. Também não esqueça que o ritmo cardíaco do bebê, assim como o seu, muda a todo momento, ou seja, pode aumentar e diminuir durante a gestação.  

6. Cabelo de grávida

Será que dá para saber se é menino ou menino só por conta da textura dos cabelos da gestante? Bom, algumas pessoas dizem que os cabelos sedosos e grossos estão relacionados aos genes masculinos. Agora, se seus fios estão finos, seria indicativo de que carrega uma menina no ventre.  

7. Método Ramzi

Você já ouviu falar sobre o Método Ramzi na tentativa de descobrir se é menina ou menino? É uma teoria sem comprovação científica que revela o sexo do bebê a partir da localização da placenta no útero logo no início da gestação, com apenas 6 semanas. 

Se a placenta se desenvolve no lado direito do útero, o bebê será um menino. Agora, se a placenta está do lado esquerdo, será menina. Portanto, a posição da placenta estaria diretamente relacionada ao sexo do bebê.   

8. Tabela chinesa

Outra maneira bastante conhecida para descobrir o sexo do bebê é a tabela chinesa, que se baseia no calendário lunar e na idade da mãe no mês da concepção (quando o espermatozoide fecunda o óvulo) para determinar se é menino ou menina.  

Para facilitar, Huggies criou uma calculadora baseada no método para saber qual será o sexo do seu bebê. Mas lembramos que ela é pensada apenas para ser apenas uma diversão e não é um método cientificamente comprovado, ok?  

Ciência versus mitos: o que realmente funciona

Ao longo do texto, vimos que muitas teorias sobre o sexo do bebê se baseiam em mitos populares, passando de mães para filhos e assim por diante. Eles foram criados porque a curiosidade sobre ser menina ou menino é grande.  

Portanto, a indicação é que você aguarde as semanas recomendadas pela medicina para fazer os exames que são, realmente, comprovados e que irão resultar na informação correta. 

Lembrando que não há problema nenhum em se divertir com essas crendices populares. A gestação é uma fase cheia de prazer e alegria e, para animar, nada melhor do que criar teorias até a chegada do baby!  

*O especialista consultado nesta matéria foi ouvido como fonte jornalística, não se utilizando do espaço para a promoção de qualquer produto ou marca.