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Mais Abraços // Terça-feira 10 Dezembro, 2024 // #gravidez, #sintomas, #saúde
Existem alguns sintomas de gravidez que ninguém sabe! Por isso, se você está se preparando para ser mamãe ou já está com o bebê no forninho, é importante estar por dentro destas mudanças, desde as mais comuns até as menos faladas.
Para detalhar todos os sintomas da gravidez, consultamos a ginecologia e obstetrícia Juliana Vieira Honorato, que explica as alterações por trimestre. Assim, sua gestação será muito mais tranquila e com menos chances de preocupação caso você apresente sinais diferentes.
Além dos sintomas mais comuns de gravidez, como enjoo matinal, atraso menstrual e cólicas abdominais, mudanças no paladar e aversão a cheiros específicos, estão entre os apontados pela profissional:
Primeiro trimestre: o início dos sintomas de gravidez considerados mais comuns são a sensibilidade intensa nas mamas, sono e uma sensação maior de fadiga, instabilidade de humor, enjoos, azia, digestão mais lenta e constipação;
Do segundo trimestre em diante: permanece a digestão mais lenta e a constipação. A azia pode aumentar à medida em que o útero cresce. Retenção de líquido leve, aumento no volume de secreção vaginal e pressão baixa também podem ser sintomas relativamente comuns.
Saiba quais são os primeiros sinais da gravidez para que você fique atenta e diferencie de outros sintomas comuns do corpo feminino. Além disso, descubra o momento certo para fazer o teste de farmácia.
Entre os sintomas incomuns de gravidez – e menos falados - estão sangramento de implantação e mudanças na imunidade. A obstetra conta quais os sintomas de gravidez menos comuns:
Mudanças na aparência dos mamilos: as aréolas tendem a ficar mais escuras. Podem surgir também pequenas bolinhas na aréola, chamadas tubérculos de Montgomery, que são glândulas aumentadas, sem necessidade de preocupação ou tratamento;
Dores e desconfortos pélvicos e lombares: podem ser comuns pelo crescimento do útero e alterações de postura, mas se são contínuos, também podem indicar infecções de urina ou intestinais, por exemplo;
Inchaço leve nas pernas: pode ser comum, mas dependendo da intensidade podem ser sinal de uma complicação grave chamada pré-eclâmpsia;
Sangramento: no início da gravidez, há um processo chamado implantação do embrião no endométrio do útero, ou nidação, o que pode causar pequenos sangramentos que duram cerca de dois dias. Geralmente, param espontaneamente e não prejudicam a gravidez. Honorato recomenda que, se houver qualquer tipo de sangramento ou mudança na aparência e cheiro da secreção vaginal, você procure avaliação imediata;
Alterações no ritmo de movimentação do bebê: se você apresentar este sintoma a partir das 30 semanas de gestação, é importante procurar ajuda médica imediatamente;
Alterações na imunidade: na gravidez, a imunidade fica diferente, então mesmo os sintomas mais comuns podem representar infecções e outros riscos, ainda que não pareçam tão sérios. Ela pede para que todo sintoma seja comunicado nas consultas de pré-natal e, quando forem mais intensos, deve-se buscar atendimento médico.
No primeiro trimestre os sintomas mais comuns são a sensibilidade intensa nas mamas, sono e uma sensação maior de fadiga, instabilidade de humor, enjoos, azia, digestão mais lenta e constipação.
Ainda no primeiro trimestre (até as 14 semanas), pode haver uma queda discreta nos cabelos. Entretanto, a partir do segundo trimestre, o aumento do estrogênio gera um crescimento intenso e acelerado de fios novos, deixando as gestantes muito felizes com um cabelão cheio e brilhante, que persiste até o fim da gravidez.
Honorato conta ainda que a maioria das mudanças na circulação sanguínea da gestante já começam logo nas primeiras semanas.
“Nesta fase também pode ocorrer sangramento de nidação (que acontece quando o embrião se fixa no revestimento uterino, e outros sangramentos pontuais), crises de pressão baixa, principalmente em dias mais quentes, tontura ao se levantar rápido demais, ou se ficar mais de 3 horas em jejum ou sem beber água”, alerta.
Do segundo trimestre em diante, permanece a digestão mais lenta e a constipação. A azia pode aumentar à medida em que o útero cresce. Retenção de líquido leve e aumento no volume de secreção vaginal também podem ser sintomas relativamente comuns.
A vasodilatação (aumento no calibre dos vasos sanguíneos) e a diminuição da resistência vascular começam a acontecer já nos primeiros meses da gravidez e vão progredindo até o segundo trimestre. “A pressão atinge seu menor valor no meio da gravidez, mas a gestante está sujeita a quedas de pressão e, por isso, deve aumentar a hidratação e prestar atenção nisso desde o início.”, recomenda a obstetra.
Outros sintomas de gravidez, que ninguém sabe ou costuma saber, podem surgir no segundo e terceiro trimestres, como melasma. A especialista explica que o aumento do hormônio estrogênio na gravidez causa tendência aumentada ao melasma e escurecimento de manchas, sardas e outras regiões propensas na pele, como axilas e virilha.
É este mesmo hormônio que pode causar aparecimento da linha nigra, aquela linha vertical mais escura que aparece na pele da barriga de algumas gestantes. “Geralmente, a pele volta a clarear após a gravidez, mas a exposição ao sol pode deixar as áreas escurecidas permanentes. O aparecimento de acne pode acontecer, mas é mais variável entre as gestantes”, ressalta.
Apesar de normais e esperados, quase todo sintoma pode ser um sinal de quadros mais graves, dependendo da intensidade. “O inchaço pode sugerir apenas por retenção de líquido ou ser pré-eclâmpsia, a depender da intensidade. Um aumento no volume da secreção vaginal após as 34 semanas é esperado, mas, se intenso pode representar um rompimento discreto da bolsa”, lembra a médica.
Por isso, é importante informar todo sintoma nas consultas ao longo da gestação para avaliar a intensidade e a necessidade de investigação complementar. E sempre que o sintoma for persistente ou intenso, vale buscar avaliação médica.
Você, provavelmente, já ouviu relatos de mulheres que descobrem estar grávidas na hora do parto – talvez tenha até assistido a um programa de televisão sobre isso.
Mesmo depois de te contarmos sobre os sintomas de gravidez que ninguém sabe e todas as alterações que acontecem no corpo da mulher, existe ainda a “gravidez silenciosa”. Fizemos um artigo completo sobre estes casos raros, detalhando esta situação que pode dificultar que a mulher perceba a gestação.
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