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Mais Abraços // Quarta-feira 17 Julho, 2024 // #amamentação, #aleitamento materno, #bebe
A fase da amamentação é muito especial para mamães e bebês! Além de ter como objetivo alimentar os pequenos, o ato é capaz de criar um vínculo de amor, afeto e cuidado entre mãe e filho, fortalecendo a relação e trazendo inúmeros benefícios contínuos para o crescimento da criança.
Vamos detalhar tudo sobre a prática, apontando os benefícios da amamentação para a mãe e, principalmente, para o desenvolvimento saudável do bebê, já que oferece nutrientes e anticorpos que protegem seu sistema imunológico, ajudando a protegê-lo contra infecções e doenças.
De acordo com o Ministério da Saúde, o leite materno é considerado um “alimento de ouro” para os bebês, pois nele existem proteínas, carboidratos e gorduras adequadas para garantir o crescimento e desenvolvimento saudáveis dos pequenos.
Ainda, segundo o Conselho Nacional de Saúde, o aleitamento materno deve acontecer até o sexto mês de vida, podendo se estender até os dois anos ou mais, quando possível. A amamentação continuada oferece benefícios nutricionais e imunológicos além do primeiro ano de vida.
Por isso, para que você e seu bebê desfrutem de todos os benefícios da amamentação materna e do leite materno, veja todos os pontos positivos do ato de acordo com Elisabeth Fernandes, pediatra e membro da Sociedade Brasileira de Pediatria.
Para a mãe, amamentar pode reduzir o risco de desenvolver diabetes tipo 2. A lactação melhora a sensibilidade à insulina e contribui para a regulação dos níveis de glicose;
A prática também ajuda na perda de peso pós-parto, porque aumenta o gasto energético materno, facilitando a queima de calorias e a mobilização de gordura acumulada durante a gestação;
Melhora a saúde óssea da mãe. A amamentação ajuda a recuperar a densidade dos ossos da mãe, então, dessa forma, você reduz a probabilidade de sofrer de osteoporose, artrite, fraturas, problemas dentários e cólicas ao longo de sua vida;
Reduz o risco de hemorragia pós-parto. A liberação de ocitocina durante a amamentação tornará a recuperação do parto mais rápida em virtude da contração do tecido muscular e da diminuição do risco de sangramento, além de ajudar o útero a retornar ao seu tamanho normal;
Previne doenças relacionados ao coração. O aumento dos níveis de prolactina durante a amamentação reduz os lipídios e a pressão arterial, fatores de risco para doenças cardíacas;
Por fim, protege a mãe contra depressão pós-parto. A produção de ocitocina ao amamentar ajudará a reduzir o estresse, prevenir a depressão pós-parto e até mesmo aumentar seu limiar de dor.
O bebê pode ter menor tempo de internação quando é amamentado. A amamentação reduz a incidência de doenças infecciosas como gastroenterites e infecções respiratórias, resultando em menos internações e intervenções médicas;
Bebês amamentados têm menor incidência de infecções respiratórias, incluindo resfriados. O leite materno contém imunoglobulinas, principalmente a IgA secretória, que protegem as mucosas do trato respiratório e gastrointestinal;
O leite materno reduz a incidência e gravidade de diarreias. Os componentes imunológicos do leite, como os anticorpos e fatores bifidogênicos, ajudam a proteger o intestino do bebê contra micro-organismos causadores de doenças, estimulam o crescimento de bactérias importantes, como as bifidobactérias, e fortalecem a barreira intestinal, protegendo contra infecções;
A amamentação materna está associada a um menor risco de obesidade na infância. Ela regula a ingestão de alimentos com base na saciedade natural do bebê e promove um crescimento mais saudável;
A amamentação pode reduzir o risco de diabetes tipo 2, pois melhora o metabolismo do bebê e promove a autorregulação da glicose sanguínea desde cedo;
Além de proteger contra infecções, a amamentação reduz o risco de otite média, síndrome da morte súbita infantil (SIDS) e alergias. A prática também pode melhorar o desenvolvimento neurocognitivo.
Para algumas mães, a amamentação pode ser um processo mais complexo e vir acompanhada de desafios. Para o bebê, muitas vezes acontece a dificuldade de pega correta e choros constantes durante dia e noite. Já para a mãe, há risco da falta de leite, cansaço, além de receio sobre o ato de amamentar.
Uma das maneiras de contornar e superar essas dificuldades, além de buscar equilíbrio físico e emocional, é ter em mente que o incentivo à amamentação deve ser uma iniciativa da família toda e, mesmo que seja um ato exclusivo feminino, pede suporte emocional das pessoas mais próximas.
Um estudo feito pelo Hospital das Clínicas da UFMG chegou à conclusão de que o risco de interrupção do aleitamento materno de bebês que não moram com o pai biológico é 1,47 vezes maior em comparação aos que convivem com os pais ou responsáveis.
A pesquisa ainda mostrou que, mesmo que o pai queira ajudar a mãe na amamentação, a ausência ou conhecimento nulo sobre o assunto na prática é capaz de influenciar para que o bebê seja amamentando por mamadeiras e outros tipos de leite.
Por isso, procure montar uma rede de apoio com familiares e amigos de confiança, pois ajudará a influenciar o sucesso do aleitamento, principalmente nos primeiros meses em que a mulher tende a se sentir sozinha e tem o desejo de compartilhar os cuidados do filho e dilemas da maternidade com alguém ao redor.
Fizemos um "ABC da amamentação materna" que indicam os benefícios afetivos e nutricionais do leite materno. Mas, lembre-se, caso você não consiga amamentar, não há motivos para se sentir culpada. Busque sua rede de apoio e saiba que o melhor que você pode dar a seu filho em todas as ocasiões é cuidado e amor.
Como vimos, o aleitamento materno é importante para o desenvolvimento saudável do bebê e traz benefícios tanto para a criança, como para a mãe. Para reforçar o Dia Mundial da Amamentação, celebrado no dia 1 de agosto, o mês também representa a campanha Agosto Dourado, ativa no Brasil desde 2017.
O objetivo das ações realizadas durante o Agosto Dourado é estimular todas as famílias, não apenas as mães, a praticar o ato e divulgar a importância da amamentação.
Ao longo do mês, em diversas cidades brasileiras, são feitos inúmeros eventos, divulgação nas mídias, reuniões de comunidades e ações nos espaços públicos em prol do aleitamento materno e incentivo à amamentação.
Por isso, além de praticar o aleitamento materno em casa, sempre que puder, incentive outras mulheres e famílias sobre a amamentação dos bebês!
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