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Mais Abraços // Quinta-feira 15 Setembro, 2022 // #mae, #emocoes, #pós-parto
Com o fim da licença-maternidade de 120 dias previstos em lei, muitas mulheres ficam ansiosas. Isso porque, para muitas delas, vai ser a primeira vez que ficarão mais tempo longe dos filhos, além de terem receio de como será a volta à rotina de trabalho.
A psicóloga e especialista em recrutamento Indy Carvalho explica que é um receio natural, mas que precisa ser tratado com leveza. “O gestor e os colegas de trabalho têm conhecimento de que você estava de licença e de que vai precisar de um tempo para se readaptar. Não chegue com muita ‘sede ao pote’, até para ter energia para brincar e cuidar do bebê quando estiver de volta após o expediente”, explica. Algumas empresas facilitam a gestante voltar ao trabalho oferecendo jornadas reduzidas no primeiro mês, logo após a volta. Caso a sua empresa não tenha esse tipo de política e você ache que seria interessante, converse com o RH e com o seu gestor para entender a melhor maneira de colocar isso em prática. O regime mais comum é permitir que a nova mamãe trabalhe por meio período em pelo menos dois dias da semana.
Outro ponto de aflição para as mães que voltam ao trabalho é a amamentação. A Organização Mundial da Saúde e o Ministério da Saúde indicam que o bebê se alimente exclusivamente com leite materno até os seis meses de vida, pelo menos. Por isso, existe também a licença- amamentação: por lei, as funcionárias podem tirar duas pausas diárias de 30 minutos para poder ordenhar e amamentar seu filho depois. Esse benefício é válido até o bebê completar seis meses. Mas aí vem a dúvida, onde ordenhar? Caso esteja trabalhando presencialmente, busque saber se a empresa onde você trabalha tem uma sala de amamentação, um lugar onde as funcionárias podem ordenhar com calma e que seja equipado com geladeira para alocar o leite. Se a empresa não tiver, peça para o RH indicar o melhor lugar ou mobilize seus colegas de trabalho para que seja criada uma sala de amamentação.
Outro direito garantido por lei é a creche ou auxílio-creche em empresas que tem mais de 30 mulheres maiores de 16 anos trabalhando. Com esse benefício extra, fica mais fácil garantir um lugar ou pessoa para deixar o bebê em segurança.
Além das apreensões com os cuidados com o bebê e a volta à rotina de trabalho, um receio das novas mães é a estabilidade no emprego. Nesse caso, toda grávida tem estabilidade, ou seja, não pode ser demitida, até 5 meses após o parto, mesmo que ela tenha começado a licença-maternidade antes do parto. Na prática, a grávida tem estabilidade por mais um mês depois de voltar a trabalhar. Menos ansiosa com a volta ao trabalho? Fique tranquila, conte com sua rede de apoio e seja transparente com seu gestor e colegas. Tudo vai dar certo!
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* A especialista consultada sobre esta matéria foi ouvida como fonte jornalística, não se utilizando do espaço para a promoção de qualquer produto ou marca.
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