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Mais Abraços // Quinta-feira 15 Setembro, 2022 // #emocoes, #pós-parto, #sexo, #puerperio, #casais
A libido no puerpério não é igual para todas as mulheres. Algumas se sentem prontas para transar assim que a ou o ginecologista libera as relações, outras só sentem desejo até um ano depois. Se você faz parte desse segundo grupo, não precisa sentir vergonha ou culpa. A libido pode mesmo levar um tempo para retomar os níveis normais — e isso acomete uma parcela significativa das mulheres.
Não é porque o médico liberou as relações sexuais que toda mulher já sai do consultório se sentindo preparada para o sexo. A avalanche hormonal atinge a libido pós-parto — e tudo bem! Os cuidados com o bebê dominam as horas e geram muito cansaço. Qualquer folguinha ao longo do dia ou da noite, geralmente, dá vontade apenas de descansar.
A recomendação médica de quatro a seis semanas de resguardo é apenas uma estimativa. Cada mulher é única e deve retomar a vida sexual quando se sentir pronta. É comum não ter desejo sexual por 90 dias ou mais, já que ocorre uma queda brusca nos hormônios — inclusive na testosterona —, o que leva à diminuição da libido após o parto. Há um tempo para que o corpo volte ao estado pré-gravidez e para que a atenção ao recém-nascido se encaixe numa rotina que funcione.
Algumas mulheres que tentam retomar o sexo depois do resguardo se sentem ansiosas, inseguras com o corpo e, na hora, experimentam dor. O incômodo geralmente acontece por dois motivos: o primeiro é pelo tempo sem penetração e o segundo é porque os hormônios da amamentação costumam afetar a lubrificação vaginal, causando desconforto.
Seja qual for o caso, é importante que o casal lide com a questão juntos. Afinal de contas, para que tudo flua bem na cama, é preciso que sejam mais parceiros do que nunca (inclusive nas demandas domésticas), exerçam a empatia e, claro, entendam que sexo não é só penetração. Existem diversos tipos de carícias — orais, por exemplo — que dão muito prazer e ajudam a relaxar. Retomar tudo aos poucos, com beijos, abraços e preliminares, é uma forma de se sentirem fisicamente conectados e intimamente ligados. Massagens e banhos a dois quando sobrar um tempinho são práticas que permitem explorar sensações, além de aumentar o vínculo.
Em alguns dias, você e seu parceiro ou sua parceira vão ter relações numa boa; em outros, podem ficar apenas abraçados ou trocando beijos. Não se cobre para voltar aos padrões de antes nem fique ansiosa com isso. É importante ter em mente que você está assumindo um novo papel em sua vida — o de mãe — e que a adaptação à nova realidade leva um tempo. Diálogo, carinho e paciência fazem toda a diferença nesse momento.
FONTES: Carolina Freitas, mestre em psicologia e especialista em sexualidade da plataforma Sexo sem Dúvida; Cristina Carneiro, ginecologista e obstetra; e Denise Figueiredo, psicóloga.
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* As especialistas consultadas sobre essa matéria foram ouvidas como fontes jornalísticas, não se utilizando do espaço para a promoção de qualquer produto ou marca.
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