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Mais Abraços // Quinta-feira 15 Junho, 2023 // #reprodução assistida, #fertilização assistida, #maternidade
A reprodução assistida é um campo da medicina que tem ajudado muitos casais a realizar o sonho de ter um filho. Com o avanço da tecnologia, as opções e técnicas disponíveis na área têm se tornado cada vez mais sofisticadas e eficazes.
Neste artigo, vamos explorar tudo o que você precisa saber sobre reprodução assistida, desde o conceito básico até os métodos mais comuns utilizados. Prepare-se para mergulhar nesse universo emocionante e descobrir como a ciência e a tecnologia têm desempenhado papel vital no auxílio a casais que desejam formar uma família.
A reprodução assistida é a área da medicina que se dedica a auxiliar casais e indivíduos que enfrentam dificuldades para conceber um filho de forma natural. Consiste em um conjunto de técnicas e procedimentos médicos que visam auxiliar na fertilização e no desenvolvimento embrionário, aumentando as chances de uma gravidez bem-sucedida.
Essas técnicas podem ser personalizadas de acordo com as necessidades específicas de cada pessoa e envolvem desde opções mais simples, como a estimulação da ovulação, até procedimentos mais complexos, como a fertilização in vitro (FIV).
Mas em qualquer caso, o objetivo principal da reprodução assistida segue o mesmo: viabilizar a concepção e permitir a realização do sonho de ter um filho. Essas técnicas proporcionam esperança, apoio e a possibilidade de formar uma família, mesmo diante dos desafios da fertilidade, para os mais diversos tipos de pessoas.
A reprodução assistida pode ser uma alternativa promissora para casais e indivíduos que estão enfrentando dificuldades para conceber um filho de forma natural. Existem diversas situações em que a reprodução assistida pode oferecer uma solução viável.
Segundo o médico Pedro Augusto Araújo Monteleone, vice-presidente da Comissão Nacional Especializada em Reprodução Humana da Febrasgo (Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia), as pessoas que mais buscam tratamento são "casais com dificuldade de gravidez, casais homoafetivos, casais com antecedentes de alterações genéticas e indivíduos com desejo de reprodução independente".
A idade dos progenitores também pode ser um fator que influencie na decisão, mas, nesse caso, há alguns limites. "Pelo Conselho Federal de Medicina há um limite de 50 anos para realizar os tratamentos de reprodução assistida, porém, de acordo com a avaliação médica essa idade pode ser estendida", explica Monteleone.
O campo da reprodução assistida oferece uma variedade de métodos e técnicas para auxiliar casais e indivíduos a alcançar a gravidez desejada. Segundo Monteleone, os métodos mais comuns são os ciclos de indução da ovulação com relação sexual programada, a inseminação intrauterina e a fertilização in vitro.
Cada um deles tem suas próprias características e indicações específicas:
Além disso, as técnicas de fertilização assistida também podem envolver a doação de óvulos ou espermatozoides, para o caso de casais homoafetivos ou como uma opção para pessoas que têm risco de transmitir doenças genéticas.
A reprodução assistida pode ser uma opção adequada em diversos casos. Mas enquanto em alguns, como o de casais formados por pessoas do mesmo sexo e o de reprodução independente, não há outras questões médica envolvida, outros cenários podem ser mais delicados. Veja a seguir alguns dos principais motivos que levam as pessoas a buscarem a reprodução assistida:
É importante ressaltar que cada caso é único, e o acompanhamento médico especializado é essencial para determinar a melhor abordagem na reprodução assistida. A idade, o tempo de infertilidade, a permeabilidade tubária, a qualidade seminal e a anatomia uterina estão entre os principais fatores que influenciam na escolha dos métodos, segundo Monteleone.
Os profissionais de saúde irão avaliar a situação individualmente, considerando fatores como a saúde geral, histórico médico e preferências pessoais, para oferecer as opções mais adequadas e aumentar as chances de sucesso na formação da família desejada.
O especialista realizará uma avaliação abrangente, que pode incluir a análise do histórico médico. Alguns dos exames mais comuns realizados na avaliação dos tentantes são exames hormonais, ultrassonografia transvaginal, espermograma e exames genéticos.
Além disso, emoções e fertilidade andam lado a lado, tanto nos homens como nas mulheres. O tratamento em si pode gerar ansiedade, diz o ginecologista. "Por isso é imprescindível que o casal esteja apto do ponto de vista psicológico", ele afirma
Embora a reprodução assistida seja uma opção promissora para muitos casais e indivíduos que enfrentam dificuldades para conceber, é importante entender que a taxa de sucesso pode variar de acordo com diferentes fatores – até a dieta influencia na fertilidade.
Um dos principais aspectos que influencia nos resultados da reprodução assistida é a qualidade do sêmen e dos óvulos. Esses problemas podem estar relacionados com questões de saúde específicas de cada pessoa, mas também, tanto em homens quanto em mulheres, a qualidade dos gametas diminui com o envelhecimento.
Assim, a idade dos tentantes também é um fator importante na fertilização assistida. É sabido, por exemplo, que a fertilidade feminina diminui significativamente após os 35 anos – e por isso muitas mulheres optam pelo congelamento de óvulos.
Outras condições médicas, como endometriose, síndrome dos ovários policísticos (SOP), diabetes ou hipertensão também influenciam nas chances de sucesso.
No geral, diz Monteleone, as taxas de sucesso oscilam entre 30-55%. Isso pode variar de acordo com a técnica de reprodução assistida utilizada: a fertilização in vitro tem taxas mais altas que a inseminação artificial, por exemplo. No entanto, cada caso é único, e o especialista em reprodução humana é a pessoa mais indicada para dar orientações.
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