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Mais Abraços // Segunda-feira 15 Maio, 2023 // #gravidez, #bebe, #liquido, #liquido-amniotico
O líquido amniótico é o fluído que envolve o feto e preenche a bolsa. Ele protege o bebê contra infecções e é importante para a formação de seus órgãos, por isso, precisa estar em equilíbrio. Uma das possíveis alterações é seu baixo volume no útero, também chamado de oligoidrâmnio. Esse problema pode ser detectado nas consultas pré-natais.
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O quadro é mais frequente no último trimestre, mas pode ocorrer a partir da 13ª ou 14ª semanas de gestação, podendo se manter até o final. A perda de líquido amniótico não apresenta sintomas específicos, por isso, a melhor forma de diagnosticar é por meio dos ultrassons realizados nas consultas de pré-natal.
A queda no volume do líquido dentro da bolsa costuma estar associada a dois problemas:
● Hipertensão da mãe; ● Rins do feto comprometidos.
Quando a gestante tem pressão alta, o volume de sangue que chega à placenta é menor e, com isso, a quantidade de oxigênio que chega ao bebê também diminui. Nessa situação, o corpo do bebê prioriza o envio de oxigênio para partes vitais como o cérebro e o cordão umbilical. Isso faz com que os rins fiquem menos oxigenados e produzam menos urina, diminuindo a quantidade de líquido amniótico.
Outra possível causa da baixa de líquido é um problema renal no bebê. Como o líquido amniótico é composto 99% da urina do feto, seu nível reduzido pode ser um indício de que algo não vai bem nos rins em formação.
Em alguns casos, a solução para a baixa de líquido pode ser uma simples mudança de hábito, como explica o o ginecologista e obstetra Ricardo Tedesco, membro da Comissão Nacional Especializada de Assistência ao Parto, Puerpério e Aborto da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) e professor da Faculdade de Medicina de Jundiaí (FMJ): “Uma indicação para tentar contornar o problema, dependendo da sua causa, é aumentar a hidratação da mãe”.
Já nos quadros de hipertensão, é preciso tomar medidas para regularizar a pressão arterial da gestante. Assim, a tendência é que a produção de líquido amniótico se normalize.
Com o volume de líquido saudável, o feto vai completando o desenvolvimento dos pulmões e do sistema digestório. Isso ocorre quando o bebê toma o líquido, composto de nutrientes, hormônios e citocinas e, depois, o expele na urina. O líquido em quantidade adequada também permite que o feto se movimente dentro da barriga da mãe, o que é importante para o desenvolvimento de músculos e ossos.
Vale dizer ainda que, à medida que a gravidez se encaminha para o fim, é natural que o volume de líquido vá diminuindo gradualmente, o que não é considerado um problema e nem causa riscos.
*O especialista consultado nesta matéria foi ouvido como fonte jornalística, não se utilizando do espaço para a promoção de qualquer produto ou marca.
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