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Mais Abraços // Quinta-feira 20 Julho, 2023 // #cordao umbilical, #recem-nascido, #celulas-tronco
O sangue do cordão umbilical é uma fonte de células-tronco utilizada para o tratamento de diversas doenças. Chamadas hematopoiéticas, essas células são capazes de gerar novas células sanguíneas, como glóbulos brancos, glóbulos vermelhos e plaquetas. A coleta desse material é feita no momento do parto e deve ser decidida previamente.
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O principal uso das células-tronco do cordão umbilical é o tratamento de doenças como leucemia, alguns tipos de anemia e imunodeficiência. Embora também estejam presentes na medula óssea vermelha de pessoas adultas, as células do cordão são muito ricas, pois não estão completamente maduras e, por isso, são potencialmente mais flexíveis.
A principal vantagem das células armazenadas é que podem ser utilizadas imediatamente quando necessárias. Não é preciso localizar um doador, o que pode ser difícil, nem submetê-lo à retirada da medula óssea. Outro ponto importante é que não é necessária a compatibilidade total entre o sangue do cordão e o da pessoa que vai recebê-lo. Em caso de transplante, essas células apresentam um risco menor de rejeição.
O material que seria normalmente descartado após o nascimento do bebê – com a placenta – é coletado após o parto e pode ser doado ou armazenado para uso exclusivo. Ele se mantém útil por anos. Isso significa que há a possibilidade de utilizar essas células em casos futuros de doenças hematológicas, seja do doador, seja da família, ou mesmo em desconhecidos, no caso de disponibilizá-las para os bancos públicos.
A coleta é feita depois que o bebê nasce e passa pelos primeiros cuidados com o pediatra. Enquanto o médico aguarda a placenta sair do organismo da mãe, o sangue do cordão umbilical é extraído. A manobra não interfere nos movimentos finais do processo do parto nem afeta o bebê.
No Brasil, existem dois tipos de bancos que coletam, processam, armazenam e fornecem as células-tronco: os públicos (Rede BrasilCord) e os privados. Entre as principais diferenças estão os custos e a utilização do material pelo paciente ou família.
Na rede pública, a doação é anônima, com autorização materna, e pode ser utilizada por qualquer pessoa – desde que haja compatibilidade – ou mesmo por quem doou ou um parente seu, se as células estiverem disponíveis. Todos os custos são cobertos pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Caso opte por bancos privados, o material é coletado e armazenado para uso exclusivo da pessoa doadora e seus familiares, com custos por conta dos pais contratantes do serviço.
Ao optar pela doação, o procedimento só poderá ser realizado por hospitais conveniados pela Rede BrasilCord. Lembrando que ela é voluntária, anônima e a mãe pode desistir até mesmo no momento de coleta sem nenhum prejuízo para sua saúde e a de seu bebê.
Fonte: Conhecendo os Bancos de Sangue de Cordão Umbilical e Placentário, Anvisa (2020); Instituto Nacional de Câncer (INCA) e Hemocentro Unicamp.
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