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Mais Abraços // Quarta-feira 21 Junho, 2023 // #parto, #trabalho de parto, #contracoes
O nascimento do bebê ocorre em etapas progressivas, cada uma com uma série de acontecimentos previstos. É importante conhecer as fases do trabalho de parto e usar a informação para se manter calma e segura.
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Segundo a ginecologista, obstetra e especialista em reprodução humana Karen Rocha De Pauw, o trabalho de parto tem quatro fases. Sua duração varia muito de mulher para mulher, podendo ficar entre duas e 24 horas.
A médica explica quando é dada a largada: “As contrações ritmadas, a cada 3 ou 5 minutos, e a ruptura da placenta são os principais sinais do trabalho de parto”. Já a perda do tampão mucoso, que muitas vezes ocorre entre as contrações, não é o melhor indicativo. “Ele pode ser perdido até um mês antes do parto, por isso, não é um sinal 100% confiável”, diz De Pauw.
Na primeira fase do trabalho de parto, a mulher começa a ter contrações que empurram o bebê para baixo. Quando ritmadas, elas duram de 30 a 40 segundos e se parecem a uma cólica renal ou a uma dor de barriga forte. Começam nas costas e terminam na parte da frente do corpo.
Para a maioria das mulheres, esta é a etapa mais longa e, consequentemente, a mais difícil. As contrações provocam a dilatação do colo uterino, o músculo entre o útero e a vagina. É necessário que ele se dilate pelo menos 10 centímetros para que o bebê possa sair.
O tempo também pode variar de acordo com a experiência da mãe. “Se o primeiro filho nasceu de parto normal, o segundo terá um trabalho de parto bem mais rápido. E por quê? Porque o útero já sabe o que fazer, o colo sabe que tem de dilatar”, explica a obstetra.
Também chamada de “expulsivo”, essa fase “é aquela em que a mulher atinge a dilatação total e o bebê entra na bacia da mãe para descer pelo canal vaginal”, afirma a especialista. Depois de encaixada, a cabeça da criança não vai demorar para coroar e, logo, sair pela vagina da mãe.
Nesta fase, o bebê já nasceu, mas as contrações continuam com menos intensidade. Os movimentos farão com que a placenta seja expelida. Esse momento dura de cinco a dez minutos.
A última fase é definida como a primeira hora após a saída da placenta. Trata-se de um momento de observação da mãe pela equipe médica com o intuito de identificar e conter uma possível hemorragia.
Durante o parto, o médico vai monitorar a resposta do bebê por meio do seu ritmo cardíaco. Isso é possível de duas formas: com um instrumento chamado estetoscópio de Pinard ou usando uma faixa presa no abdome da mulher. O acessório fica conectado a um monitor fetal eletrônico (EFM).
Para algumas mulheres, porém, a faixa do monitor fetal é incômoda pois limita os movimentos. Por essa razão, e se não houver um alerta claro quanto ao bem-estar do bebê, os médicos a utilizam por um período determinado, por exemplo, 30 minutos.
*A especialista consultada nesta matéria foi ouvida como fonte jornalística, não se utilizando do espaço para a promoção de qualquer produto ou marca.
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