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Mais Abraços // Segunda-feira 3 Maio, 2021 // #bebe, #gestacao, #desenvolvimento
Conheça cada um deles e muitas dicas com a doula Raquel Côrrea
O positivo chegou! Seu bebê está a caminho, e a cada dia que passa você se aproxima mais e mais da reta final da gestação.
Entre tantas coisas para pensar e decidir, eis que surgem perguntas: “Quando meu bebê chegará? E como? Quais as nossas possibilidades?”
Sim, existem algumas formas de trazer seu bebê ao mundo. E, na maioria das vezes, essa decisão pode ser alinhada com o seu cuidador, seja ele o obstetra, a enfermeira obstetra ou a obstetriz. E aí não tem jeito, pois para tornar-se a protagonista de seu parto, dessa chegada tão especial do seu bebê, é preciso mergulhar fundo nesse universo e estudar.
TIPOS DE PARTO:
O parto normal é aquele em que o bebê nasce pela vagina e pode contar com intervenções de forma a auxiliar a sua chegada. Entre as intervenções possíveis, podemos citar a analgesia, que tem como objeto amenizar os desconfortos provocados pelas contrações, permitindo até, a depender do caso, que a mulher descanse por algum tempo.
Outra intervenção seria a ocitocina, medicamento venoso, que serve para regularizar o padrão das contrações ou que pode ser usado também para induzir o parto em casos em que a gestação necessite ser interrompida. Também podemos citar dois tipos de instrumentos que podem ser necessários durante o período expulsivo, que são o vácuo extrator (conhecido como kiwi) e o fórceps, usados para abreviar o nascimento do bebê quando necessário. Outras intervenções podem existir também, porém as mais comuns e com mais indicações são as citadas acima.
O parto natural é aquele no qual o bebê também nasce pela vagina, mas, ao contrário do parto normal, não conta com nenhuma intervenção. Ele acontece no tempo do bebê sem que haja necessidade de nenhum auxílio. O parto natural pode ocorrer tanto em ambiente hospitalar quanto em ambiente domiciliar.
Para o parto domiciliar, é necessário que a gestante seja elegível. São as gestantes de baixo risco ou risco habitual – aquelas que não possuem nenhuma doença ou risco baixo de necessidade de intervenções. No parto domiciliar, necessariamente, terá de ser natural. Há que se considerar outros fatores para que um parto domiciliar possa acontecer, como equipe qualificada e tempo aproximado de até 30 minutos de uma maternidade, caso seja necessária alguma intervenção ou alguma intercorrência se apresente.
Não são aptas para esse tipo de parto mulheres com comorbidade, grávidas de múltiplos e bebê em posição pélvica, quando um bebê está com o bumbum e não a cabeça em direção ao colo.
A escolha do local de parto, além de ser feita com base nos fatores acima mencionados, deverá considerar também o local onde a gestante sente-se mais segura; nem sempre esse local será a maternidade. Não há, segundo as evidências científicas, sobreposição de risco em uma ou outra escolha, apenas riscos diferentes.
A cesárea trata-se de uma extração do bebê através de cirurgia, que pode ser eletiva, ou seja, quando é agendada para uma data sem que o bebê dê sinais de que o trabalho de parto começou, ou então intraparto, que é a cirurgia que ocorre apenas após as contrações de trabalho de parto terem iniciado, seja por escolha da gestante, seja em casos de necessidade, em virtude de alguma emergência no decorrer do trabalho de parto. Cabe lembrar que a cesariana é uma cirurgia e, como tal, pode aumentar o risco para o binômio mãe/bebê se feita de forma eletiva ou sem que haja uma indicação. Quando bem indicada, salva vidas e garante uma experiência positiva para a família.
Ao contrário do que muitos pensam, o parto humanizado não se refere simplesmente a uma via específica de nascimento, mas sim a forma como esse nascimento será conduzido. O parto humanizado não é, de forma alguma, sinônimo de parto na água, natural, domiciliar ou um parto que acontece a qualquer custo a despeito do desejo da mãe.
O parto humanizado possui pilares muito claros, entre eles estão: informação baseada em evidências; respeito à gestante e ao seu direito de escolha; e, o principal, segurança da mãe e do bebê.
Dito isso, fica ainda mais claro a necessidade de estudar sobre as possibilidades de parto, de forma que, quanto mais informada esteja a gestante, mais consciente ela estará de suas escolhas, além de ter possibilidade de diálogos mais profundos com o seu cuidador, tornando possível o alinhamento de seus desejos com o que sua equipe pode lhe proporcionar.
Por isso, EMPODERE-SE! Vá fundo nessa experiência transformadora! Cerque-se de profissionais alinhados com seus desejos, estude e não esqueça que uma doula poderá ajudar, e muito, nessa caminhada.
Seja a protagonista do SEU PARTO, seja qual for ele, e receba seu maior amor com todo o cuidado que ele e você merecem.
Por: Raquel Côrrea Doula
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