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Mais Abraços // Segunda-feira 6 Novembro, 2023 // #parto normal, #parto, #tipo de parto, #cesarea
O que é melhor? A resposta mais correta à pergunta é: depende. Se a gravidez for de baixo risco, como são a maioria, as condições estão dadas para um parto normal. Mas, se o pré-natal indicar problemas ou o trabalho de parto evoluir para um quadro de emergência, a cirurgia será essencial para salvar a vida da mãe e do bebê. Além disso, a escolha entre parto normal ou cesárea depende também de outros fatores, como o conforto da mãe e o conhecimento do médico.
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A Organização Mundial da Saúde (OMS) define como nascimento normal aquele que ocorre entre 37 e 42 semanas de gestação, com início espontâneo do trabalho de parto, ou seja, sem que as contrações sejam induzidas. Se isso ocorrer e o bebê estiver em posição cefálica, depois de uma gravidez de baixo risco, a OMS considera o parto normal, resultando em mãe e recém-nascido em boas condições.
Nos termos médicos, a gravidez de baixo risco é conhecida como gestação de risco habitual. Significa que qualquer grávida saudável, que não tenha uma condição específica, é considerada de risco habitual.
Segundo o médico obstetra Paulo Noronha, da clínica Espaço Mãe, as indicações para o parto cirúrgico incluem casos graves, como o prolapso de cordão, quando parte do cordão umbilical sai do corpo da mãe antes de a criança passar pelo canal vaginal. Isso pode ocorrer no trabalho de parto e é indicação para uma cesárea de emergência.
Outra ocorrência atípica citada por Noronha é o descolamento prematuro da placenta, quando o órgão se separa do útero antes da hora. Ela ocorre em pouquíssimos casos, 1,5%, e pode ser grave. Em geral, indica-se cesariana imediata se a gestação estiver perto do fim e houver risco de hemorragia para a mãe.
Há outros casos, porém, em que a cesárea é agendada depois de decidida entre médico e paciente. Isso ocorre quando uma condição fisiológica apresenta riscos importantes e previsíveis para a hora do parto. Por exemplo, quando a grávida tem placenta prévia parcial ou total. Isso significa que o órgão está bloqueando a passagem do bebê pelo colo do útero, o que desemboca num cenário de parto perigoso.
Gestar mais de um bebê também é considerado de alto risco. O pré-natal de gêmeos é mais do que fundamental para embasar o planejamento do parto, já que a forma como os irmãos se desenvolvem pode variar. Apesar de pouco usual, o parto normal de gêmeos é possível. É preciso ter em mente, porém, que complicações são mais frequentes na gestação múltipla e, por isso, as chances de cesárea aumentam.
Ao longo da gravidez, você deve montar seu plano de parto e incluir nele tudo o que é importante para o momento. Intervenções médicas, local, equipe e acompanhantes fazem parte dessas informações. O plano é uma diretriz tanto para o parto normal quanto para a cesárea, e toda mãe tem direito ao parto humanizado.
O tempo de internação do pós-parto de cesariana é o mesmo do parto normal. "Com as novas técnicas de cesárea, a agressão dos tecidos é menor e o pós-parto é muito melhor", afirma Ricardo Tedesco, membro da Comissão Nacional Especializada em Assistência ao Abortamento, Parto e Puerpério da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo). Ambos os casos demandam um período de resguardo de 40 dias após o nascimento do bebê.
* Os especialistas consultados sobre esta matéria foram ouvidos como fonte jornalística, não se utilizando do espaço para a promoção de qualquer produto ou marca.
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