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Podcast // Terça-feira 21 Novembro, 2023
O puerpério, ou período pós-parto, é uma fase de mudanças e descobertas extraordinárias na vida de uma mulher. À medida que ela dá as boas-vindas ao filho, embarca em uma jornada repleta de transformações físicas e emocionais.
Entre as muitas alegrias que a maternidade traz, também existem preocupações e ansiedades: desde a adaptação aos cuidados do bebê até as mudanças nas dinâmicas familiares, passando pelas noites sem dormir e pelos sentimentos de incerteza. Essas pressões podem sobrecarregar a mente e o coração de qualquer mulher.
É aqui que o acompanhamento psicológico entra em cena como um valioso aliado, ao oferecer um espaço seguro e acolhedor para que as mães expressem suas emoções, medos e alegrias e ajudar a desenvolver estratégias para cuidar da saúde mental, lidar com o estresse, a solidão e a pressão que às vezes acompanham a maternidade.
Vale dizer: o puerpério não deve ser uma jornada que as mulheres enfrentam sozinhas. As famílias e parceiros desempenham papéis fundamentais na experiência da maternidade, e o acompanhamento psicológico pode envolver a todos, não apenas a mãe, ajudando a construir uma rede de apoio sólida e compreensiva.
É essencial reconhecer que os desafios enfrentados pelas mulheres no puerpério são normais e compartilhados por muitas. A busca por ajuda não é um sinal de fraqueza, mas um ato de autocuidado e amor-próprio.
Para essa conversa, convidamos a empresária e influenciadora Rebecka Almeida, mãe de Micael, e a psicóloga obstétrica Maria Cecilia Pavesi, mãe de Manuela e Antônio.
"No início, eu chorava demais por não conseguir dar conta de tudo. Isso era a coisa que eu mais pensava", diz Rebecka. "Aí eu entrei na internet e comecei a compartilhar sobre isso, essa nossa ganância de sempre querer ser perfeita, e vieram diversas mães dizendo a mesma coisa, que queriam muito dar conta de tudo e não conseguiam também."
"Como eu não ficava triste, eu não achava que eu estava deprimida", conta Maria Cecília. "Na época, eu já trabalhava com isso fazia quase 10 anos, mas eu não conseguia ver os meus próprios sintomas. Eu não reparava que eu não estava bem", ela lembra.
A psicóloga explica ainda que, sobre quanto tempo dura o puerpério, não existe regra: “A literatura dos médicos vai dizer uma coisa, mas nós, psicólogos, acreditamos que o puerpério dura pelo menos o primeiro ano de vida do bebê.”
O cuidado com essa mãe, portanto, pode ser necessário por muito mais tempo que os falados “60 dias de neblina” iniciais.
Quer saber mais sobre os desafios da saúde mental no puerpério? Então dá o play no podcast Huggies Brasil aqui mesmo, ou na sua plataforma de áudio preferida!
Fotógrafo: Hernan Muttoni
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