Tem certeza de que deseja excluir o produto Vale-presente?
Podcast // Segunda-feira 16 Outubro, 2023
Se há algo que todos sabemos sobre a parentalidade, é que ela é uma jornada repleta de surpresas, desafios e, acima de tudo, amor – até mesmo antes da gravidez. No e-book Huggies Brasil, tratamos sobre os momentos iniciais dessa jornada: sobre a vida das "tentantes" e o caminho até o tão esperado teste positivo.
Neste livro, reunimos os pontos mais importantes da primeira temporada do podcast Huggies Brasil, na qual convidamos pessoas especiais para compartilhar suas experiências inspiradoras e desafiadoras com o engravidar. Assim, oferecemos a você informações valiosas para moldar sua própria história.
Com a mediação de Dani Arrais, mãe, jornalista, escritora e sócia da Contente, nosso podcast foi criado para proporcionar diálogos sinceros e íntimos sobre a parentalidade, oferecendo um refúgio acolhedor onde famílias de todos os lugares podem compartilhar suas histórias e discutir questões cruciais dessa jornada incrível.
Neste episódio, os desafios e as alegrias dos casais que estão tentando engravidar são abordados através das experiências de Meiriele Duarte dos Santos, diretora de Reputação na agência PROS, e Ramini Lima, influenciadora e tentante por mais de 7 anos.
Meiriele se casou aos 30 anos e, aos 34, começou a pensar em engravidar. Quando não conseguiu nos primeiros meses, procurou uma ginecologista para investigar a causa da demora. Foi aí que começou uma longa série de métodos de reprodução assistida que só terminou 7 anos depois com o nascimento da sua filha, Joana, na quarta Fertilização In Vitro (FIV).
Ramini também precisou de quatro FIVs antes do nascimento da filha, Maelle. Ela enfrentou erros médicos e abordagens equivocadas que dificultaram ainda mais seu caminho. Foi só depois de compartilhar sua história na internet que recebeu recomendações que a levaram a uma profissional que diagnosticou a adenomiose e indicou um tratamento específico.
Uma condição médica que afeta principalmente mulheres entre 40 e 50 anos, a adenomiose ocorre quando o tecido do interior do útero, o endométrio, começa a crescer nas paredes musculares do órgão, o miométrio, o que pode causar uma série de desconfortos, como sangramento menstrual mais abundante e prolongado do que o normal.
Segundo informações da Febrasgo (Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia), evidências recentes correlacionam a existência de adenomiose com infertilidade e resultados negativos quando se emprega técnicas de reprodução assistida.
É importante que qualquer pessoa que suspeite de adenomiose ou esteja sofrendo de sintomas relacionados à condição consulte um médico ou ginecologista para um diagnóstico adequado e discutir as opções de tratamento disponíveis.
Investigamos de perto o sonho da parentalidade na história de Lili Dantas e Paty Luna, um casal que sonhou com a maternidade por muitos anos e hoje aborda o tema em seu Instagram, @duasmaesdedois, e nas contribuições técnicas de Fábio Liberman, CEO da Clínica Engravida, especializada e referência no tratamento de fertilização.
Lili e Paty enfrentaram desafios únicos por serem um casal de duas mulheres: elas buscaram informações incansavelmente e decidiram seguir o caminho da FIV. A transferência de dois embriões resultou em uma emocionante surpresa: ambos se desenvolveram e se tornaram gêmeos, João e Joaquim.
Essa história é um lembrete poderoso de que a maternidade pode assumir diversas formas e que o amor e a determinação são fundamentais.
A jornada da fertilização é única para cada casal LGBTQIA+. É essencial reconhecer que existem várias opções disponíveis, como inseminação artificial, FIV e adoção – tema sobre o qual falamos com um casal de dois pais em outra temporada do podcast Huggies Brasil –, permitindo que casais do mesmo sexo realizem o sonho de terem filhos.
Mas, acima de tudo, a inclusão em relação à diversidade de orientação sexual no campo da fertilização é essencial para garantir que todas as pessoas tenham a oportunidade de construir suas famílias da maneira que desejarem. Respeitar e apoiar as escolhas reprodutivas de todos é um passo importante em direção a uma sociedade mais inclusiva e igualitária.
No terceiro episódio, desmistificamos a maternidade tardia mostrando duas experiências diversas que rompem com tabus: a de Stella Wilderom, empreendedora e autora do livro “Desculpa, atrasei”, e a de Renata Dominguez, atriz e influenciadora, ambas mães depois dos 40 anos.
Stella focou na carreira e optou por engravidar mais tarde. Entre idas e vindas até conseguir ser mãe, ela enfatiza a importância de oferecer informações adequadas às mulheres e critica a falta de discussão sobre gravidez tardia. “Percebi que tinha tanta gente na mesma situação e a gente não se falava.”
Renata congelou óvulos aos 38 anos e, mais tarde, após conhecer o atual marido, passou por duas tentativas de engravidar. Depois da primeira leva de tentativas frustradas, Renata pensou em desistir, mas, incentivada por um novo médico, cogitou a fertilização in vitro. Após um estímulo ovariano para teste, Renata engravidou naturalmente e hoje é mãe de Giulia.
Infelizmente, ainda há muitos julgamentos e preconceitos com mulheres que decidem engravidar depois dos 40. Renata enfatiza a importância do autoconhecimento e da saúde mental para evitar expectativas irreais impostas pela sociedade.
E Stella conclui que é crucial que as mulheres com gestações tardias se orgulhem de suas escolhas e não sintam vergonha ao falar sobre a jornada de maternidade. Ela destaca que, apesar dos preconceitos da sociedade, é um fenômeno que já acontece e as mulheres devem se apoiar mutuamente e verbalizar os sentimentos ao enfrentar essa experiência.
Terminamos a primeira temporada com um olhar profundo para a fertilidade e o planejamento saudável para a concepção em uma conversa com Rebeca Gerhardt, ginecologista que se destaca por seu trabalho em saúde reprodutiva e sexualidade.
Rebeca enfatiza que equilibrar intervenções médicas com a fluidez natural é um desafio, pois a fertilidade nunca é uma certeza absoluta. Além dos cuidados físicos, a ginecologista incentiva suas pacientes a fazerem terapia e manterem um estilo de vida saudável.
Segundo Rebeca, também é muito importante envolver o parceiro no processo, pois a capacidade reprodutiva é uma questão conjugal – não apenas emocional, mas também biológica. Ela ressalta que a avaliação da fertilidade masculina muitas vezes é negligenciada e encoraja a colaboração dos parceiros no processo de investigação.
A idade é um fator crucial na fertilidade feminina. A diminuição da reserva ovariana torna-se mais acentuada após os 35 anos. A ginecologista recomenda iniciar a discussão sobre a reserva ovariana aos 30 anos, mas essa não é a realidade no Brasil.
Segundo a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), 7 em cada 10 mulheres que fazem o procedimento têm 35 anos ou mais. O adiamento da decisão sobre a gravidez e o alto custo do procedimento são alguns dos principais impedimentos para que o processo seja realizado mais cedo – quando costuma ser mais efetivo.
Para se aprofundar na primeira temporada do nosso podcast, acesse aqui o ebook Huggies Brasil. E não deixe de ouvir as novas temporadas!
Compartilhe: